quinta-feira, 28 de junho de 2012

As revoltas do período regencial-parte II...por profª.Alcilene Rodrigues

28ª aula (parte II) 
A revolução de 1842.
O primeiro ministério organizado por D. Pedro II, em 1840, era formado por políticos do Partido Liberal, pois foram os liberais, como Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, que defenderam  a antecipação da maioridade do Imperador. Mas, em 1841, esse gabinete foi substituído por outro, de conservadores. Esperavam então os liberais que a nova Câmara dos Deputados se reunisse para combater as medidas tomadas pelo novo ministério. Entretanto, essa câmara foi dissolvida pelo Imperador, pois ficou provado que as eleições foram fraudulentas. Esse ato do governo foi a causa principal da revolução que irrompeu, ainda em 1842, em São Paulo e Minas.
O movimento paulista, com o apoio do Padre Feijó, teve, como centro, Sorocaba, e o de Minas, Barbacena.
Para submeter os rebeldes, o governo indicou Luis Alves de Lima, que acabava de pacificar o Maranhão. Vencidos em Venda Grande e em outros combates menores, os revoltosos não puderam impedir que Caxias  entrasse vitorioso em Sorocaba. Nessa ocasião foi preso Feijó, que redigia o jornal dos revoltosos. Estava paralítico o grande brasileiro e, por isso, teve que ser conduzido em sua própria cadeira, como prisioneiro, para o quartel de Caxias.
Em Minas houve, em 1842, o combate de Santa Luzia: os rebeldes ocupavam posição vantajosa, no alto de uma colina, de onde desceram para perseguir o Barão de Caxias, que fingir a recuar, nessa ocasião surgiu, pelo flaco, uma outra coluna, o que decidiu a vitória dos Legalistas.

                          Muro de Pedra, Revolução Liberal de 1842, Santa Luzia - MG


A Praieira
O período das revoluções, no reinado de D.Pedro II, acaba com o movimento ocorrido em Pernambuco, em 1848. Chamou-se Praieira, porque o jornal revolucionário, Diário Novo, era editado na rua da Praia, em Recife.
Em Pernambuco, liberais e conservadores estavam sempre em conflito, provocando agitações. Os conservadores tinham ainda o apelido de guabirus e saquaremas.
A revolução começou em 1848, quando subiu ao poder um ministério conservador. Chefiava a revolta Joaquim Nunes Machado e seu centro era Olinda. Mas, no ano seguinte, os praieiros atacaram Recife.
Nunes Machado morreu em Recife, lutando contra as tropas do novo presidente da província, Manuel Vieira Tosta, futuro Marques de Muritiba. No interior ainda resistiu por algum tempo o chefe Pedro Ivo da Silveira que depois foi derrotado e preso.
Das revoluções desse período somente a Praieira não foi pacificada por Caxias. Mas, em todas as outras, distinguiu-se o grande soldado, que garantiu com sua espada a unidade do país, impedindo que as províncias se separassem. Sabia também Caxias conquistar a admiração e o respeito até dos seus adversários, não somente por sua capacidade militar como ainda pelo tratamento generoso que sempre dispensou aos vencidos.


                 Revolução Praieira: o levante que se pôs contra o governo de Dom Pedro II.
Questões:
1- Porque houve a revolução de 1842?
2- Quais foram o centro da revolução de 1842?
3- Como foi o combate de Santa Luzia?
4- Porque se chamou Praieira a revolução de Pernambuco de 1848?
5- Quem foi Joaquim Nunes Machado?

segunda-feira, 25 de junho de 2012

As revoltas do período regencial...por profª Alcilene Rodrigues

27ª aula (parte I)
Política interna do Segundo Reinado
Eclodiram várias revoltas no período regencial. Essas revoltas tinha caráter separatista, por isso trouxeram o perigo de fragmentação do país. As principais foram:

A CABANAGEM OU A REVOLTA DOS CABANOS
 Na cidade de Belém do Pará, entre 1835 a 1840, tivemos a Revolta dos Cabanos. Este nome originou-se do fato de que a maioria dos rebeldes moravam em cabanas. Os cabanos exigiam a destituição das autoridades que ainda eram fiéis a D.Pedro I. 
Após uma série de lutas, conseguiram tomar o poder local, mas não puderam conservá-lo, sendo derrotados em 1840.
Esse movimento é bastante importante, pois é o único em que a classe baixa tomou o poder político.
 A Cabanagem no Pará, teve o seu povo na direção.

A SABINADA
Liderada pelo médico Sabino da Rocha Vieira, estourou na Bahia a revolta chamada Sabinada.
Os revoltosos pretendiam implantar uma República naquela Província. República provisória, pois quando D. Pedro de Alcântara chegasse ao trono a Província seria reintegrada ao Brasil. Após o bloqueio de Salvador, em 1838, a revolta foi sufocada. 
                                            
Nesse momento mais uma revolta estourava no país, a Sabinada, dessa vez na Província da Bahia. 


A BALAIADA
O movimento revolucionário que agitou o Maranhão, durante a Regência de Araújo Lima, e chegou até o Segundo Reinado, chamou-se Balaiada porque seu chefe, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, tinha o apelido de Balaio, devido a sua profissão de fabricante de balaios. Os rebeldes também se chamavam bem-te-vis, nome do jornal revolucionário O bem-te-vi . Para combatê-los, foi enviado ao Maranhão Luis Alves de Lima, futuro Duque de Caxias, que tinha também o cargo de presidente dessa província.
Quando Luis Alves de Lima chegou ao Maranhão, em fevereiro  de 1840, já os revoltosos se haviam apoderado da Vila de Caxias. Para vencê-los, teve que dividir seu exército, chamado Divisão Pacificadora do Norte, em três colunas. Um dos chefes rebeldes, o vaqueiro Raimundo Gomes, internou-se no Piauí, o Balaio morreu lutando na Vila de Caxias e o preto Cosme, outro rebelde, foi julgado e condenado à forca, não como revolucionário, mas pelos muitos crimes cometidos.
Foi o preto Cosme a figura mais curiosa da revolução: comandava escravos fugidos e fazia proclamações revolucionarias, onde punha sempre, como assinatura, o seguinte título: "D. Cosme, Tutor e Imperador das Liberdades Bem-te-vis"
Em recompensa aos serviços prestados no Maranhão, Luis Alves de Lima recebeu do Imperador o título de Barão de Caxias.
                                           
                              
Balaiada: levante de escravos, artesãos e trabalhadores livres do Maranhão.  

                                         
A GUERRA DOS FARRAPOS OU A REVOLUÇÃO FARROUPILHA
Durante o Império o Rio Grande do Sul chamava-se Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Nessa província eram numerosos os liberais exaltados, quase todos federalistas, pois queriam a federação, isto é, ampla autonomia para as províncias, havia também muitos republicanos. Os adversários dos farroupilhas eram os liberais moderados, que ocupavam o governo da província, durante a Regência Trina Permanente. Nessa ocasião, em setembro de 1835, começou a Guerra dos Farrapos. Os revoltosos apoderaram-se de Porto Alegre e o governo legal, nomeado pela Regência, teve que se refugiar na cidade do Rio Grande.
O padre Diogo Antonio Feijó, que havia acabado de tomar posse, como Regente único, não pode enviar tropas para o Sul, porque estava preocupado com a Cabanagem no Pará. Contudo, no combate da Ilha de Fanfa foi derrotado e preso o chefe dos farroupilhas, Bento Gonçalves da Silva.Em compensação, os revoltosos, comandados por Antonio Neto, venceram em Seival e proclamaram, logo depois, na Vila de Piratini, a República Rio-Grandense. Para presidente foi escolhido o chefe da revolução, Bento Gonçalves da Silva, que , preso no Forte do Mar, na Bahia, daí conseguiu fugir em 1837.
Em 1839, os farroupilhas invadiram a Província de Santa Catarina. Eram chefiados por David Canabarro e pelo italiano José Garibaldi. Os revoltosos apoderaram-se da Vila da Laguna e fundaram a República Juliana, que durou apenas 4 meses, pois a província foi retomada pelas tropas legalistas.
Em 1840, logo depois da maioridade, o governo imperial decretou a anistia, mas a farroupilhas preferiram continuar na luta. Em 1842, foi indicado para pacificar o Rio Grande, Luis Alves de Lima, Barão de Caxias.
Derrotados em Ponche Verde e em outros combates menores, os revoltosos, já em fins de 1844, estavam reduzidos a pequenos grupos. Também nessa ocasião havia séria ameaça de guerra entre o Brasil e Argentina, onde governava o ditador Rosas, Ante essa ameaça os brasileiros deveriam estar unidos e, por isso, David Canabarro, que havia substituído Bento Gonçalves, na chefia da revolução, resolveu aceitar a paz oferecida por Caxias.
                                 
                               A Proclamação da República de Piratini. 


Seus principais líderes foram:
  • Bento Gonçalves
  • David Canabarro
  • Giuseppe Garibaldi    
                                                     Giuseppe Garibaldi

A pacificação da revolta ocorreu somente em 1º de março de 1845, quando foi assinado o armistício por Caxias e Canabarro.
O armistício, concedia diversas vantagens aos revoltosos, pois:
  • dava aos oficiais farrapos o direito de ingressar no exército brasileiro, com todas as promoções .
  • concedia liberdade aos escravos que, como soldados ao lado dos rebeldes, haviam lutado pela revolução.

Questionário:
1- Qual o líder da Balaiada?
2--Qual a causa da Revolta dos Cabanos?
3- Quais os líderes da Guerra dos Farrapos?
4- Quem foi o pacificador da Guerra dos Farrapos?
5- Quando terminou a Guerra dos Farrapos
6- Quais as condições estabelecidas para o acordo entre Caxias e os farroupilhas?
7- O que pretendiam os revoltosos da Sabinada?


terça-feira, 19 de junho de 2012

A Questão Christie...por profª Alcilene Rodrigues

26ª aula
(Política externa do Segundo Reinado)
Arquivo:Victor Meirelles - Estudo para a Questão Christie, 1864. Figura do imperador D.Pedro II rodeado pelo povo brasileiro indignado com a atitude de Christie.

a) As relações com a Inglaterra
Durante o Império, era muito boa a situação que a Inglaterra desfrutava no comercio brasileiro. Já em 1810, isto é, dois anos depois da abertura dos portos, Portugal assinou com ela um tratado muito vantajoso para os comerciantes ingleses, pois seus artigos pagavam nos portos brasileiros menos impostos que os portugueses.
Durante o Segundo Reinado ainda foi maior a influência da Inglaterra no Brasil. Muitos brasileiros estudavam nesse país, como no período colonial haviam estudado em Coimbra. também homens de negócios visitavam a Inglaterra, como Irineu Evangelista de Sousa, Visconde de Mauá, banqueiro e industrial. O próprio sistema parlamentar, adotado no Brasil, no Segundo Reinado, foi inspirado no parlamentarismo inglês.
Entretanto, nem sempre foram boas as relações com a Inglaterra. Primeiramente, houve a questão do tráfico. O Brasil havia-se comprometido com o governo inglês, de proibir o tráfico de africanos depois da Independência. Mas, para não prejudicar a lavoura continuou a haver o tráfico. Então, o parlamento inglês fez uma lei que dava à marinha inglesa o direito de perseguir e apresar navios brasileiros até na costa do Brasil. Mas grave, porém, foi a questão provocada por William  Christie, Ministro que representava a Inglaterra no Brasil.

b) A questão Christie
O ministro inglês no Brasil, William Christie, por falta de habilidades transformou dois incidentes sem importância num sério conflito que provocou o rompimento das relações diplomáticas do Brasil com a Inglaterra.
O primeiro incidente aconteceu em 1861: o navio inglês Prince of  Walles ( Príncipe de Gales) havia naufragado no Rio Grande do Sul, na costa deserta do Albardão e sua carga, dando à praia, foi furtada por desconhecidos. O governo tomou medidas para apurar o furto, mas Christie, numa ofensa ao Brasil como país livre, queria que um capitão inglês tomasse parte nas investigações. Em seguida, reclamou ao governo brasileiro, como indenização a quantia de 3200 libras.
No  ano seguinte outro incidente, ocorreu no Rio de Janeiro : três oficiais da marinha inglesa, embriagados e à paisana, desrespeitaram as autoridades de um posto policial. Por isso, foram presos mas, verificada a sua identidade, foi-lhes, restituída, imediatamente a liberdade. Entendeu William Christie que a marinha do seu país havia sido ofendida e exigiu do governo várias medidas, como a de censurar o chefe de polícia. Suas reclamações não foram atendidas e, como também não recebeu aas 3200 libras, resolveu agir com violência. Por sua ordem o vice-almirante Warren apreendeu cinco navios da marinha brasileira.
A atitude de Christie provocou indignação no povo e a polícia teve que estar para evitar fossem atacadas a legação e as casas comerciais inglesas. Diante dessa reação, Christie propôs que os dois incidentes fossem solucionados por meio de arbitramento: os dois países, Brasil e Inglaterra, escolheriam, para decidir a questão, um chefe de Estado, que seria o juiz ou árbitro.
Entretanto, o governo brasileiro achava desonroso admitir árbitro para discutir questões de dinheiro e, por isso, ainda que sob protesto, resolveu pagar a quantia de 3200 libras.
Quanto ao segundo incidente recorreu-se, para solucioná-lo, ao arbitramento de Leopoldo I, rei dos belgas. Apesar de ser tio da rainha Vitória, soberana que então governava a Inglaterra, a solução que ele deu foi inteiramente favorável ao Brasil. Ficou provado que, ao prender os oficiais embriagados, não houve ofensa à marinha inglesa. Restava, portanto, ao governo inglês a obrigação de pedir desculpas ao do Brasil pela violência que, o vice-almirante Warren praticou, quando apreendeu, em tempo de paz e na costa brasileira, os cinco navios mercantes. Essas desculpas não foram, porém, apresentadas e, por isso, o Império rompeu relações diplomáticas com a Inglaterra. Somente em 1865, durante a Guerra do Paraguai, foram reiniciadas as relações entre os dois países: o ministro inglês em Buenos Aires, Thornton, de acordo com as instruções de seu governo, apresentou-se a D. Pedro II. Estava o Imperador, nessa ocasião, no acampamento de Uruguaina, onde acabava de assistir à rendição do exército paraguaio que havia invadido  o Rio Grande do Sul.
William  Christie, Ministro que representava a Inglaterra no Brasil.

Obs: A Questão Christie, em termos de Relações Internacionais do Brasil, constituiu-se num contencioso entre os governos do Império do Brasil e da Grã -Bretanha, que teve lugar de 1862 a 1865.

Questionário:
1- Por que o tratado de 1810 trouxe vantagem para o comércio inglês?
2- Por que o tráfico de africanos provocou conflito com a Inglaterra?
3- Quem foi William Christie?

sábado, 16 de junho de 2012

Órgãos dos sentidos...por profª Alcilene Rodrigues

8ª aula


Órgãos dos sentidos são os órgãos encarregados de receber as diferentes sensações que se desenvolvem ao nosso redor.
Os sentidos são: vista, olfato, tato, audição e gosto.
As sensações são recolhidas por órgãos especiais e transmitidas ao cérebro por meio de nervos. No cérebro elas são percebidas e apreciadas.
Os órgãos dos sentidos são: olhos, ouvidos, fossas nasais, língua e pele.
Pelo tato pode-se perceber, de olhos fechados, a existência e a forma de um corpo, se este é frio ou quente, pesado ou leve, liso ou áspero, fino ou grosso.
O órgão de tato é a pele. esta tem duas camadas principais: a externa, chamada epiderme e a interna, denominada derme.
A pele é cheia de orifícios (poros), que servem para o escoamento do suor e da matéria gordurosa que vem das glândulas sebáceas.
O sentido do tato é mais acentuado na palma da mão, ponta dos dedos, plantas dos pés, lábios, etc. Nos cegos o sentido do tato é desenvolvidíssimo.
O sentido do gosto é o que nos permite perceber o sabor dos corpos.
O órgão principal do sentido do gosto é a língua.
A língua é formada de músculos entrecruzados. Nela há inúmeras saliências, chamadas papilas, que fazem perceber o sabor.





O sentido do olfato tem como órgão principal as fossas nasais, que nos fazem perceber o cheiro, o odor dos corpos.
O nariz contém as fossas nasais, duas ósseas cavidades existentes na face. Abrem-se para fora pelas narinas ou ventas, e se comunicam atrás com a faringe.
Os órgãos da audição são ouvidos, que nos fazem perceber os sons.
Os ouvidos estão localizados nos ossos temporais. Cada qual deles está dividido em três partes: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno.
O ouvido externo é formado pelo pavilhão auricular, ou orelha, um canal auditivo e as glândulas ceruminosas.
A orelha está destinada a receber o som: o canal auditivo faz a comunicação entre o pavilhão e o ouvido médio e as glândulas ceruminosas produzem o cerúmen ou cera no ouvido.
No ouvido interno consta de vários canais e cavidades que se comunicam entre si, formando um labirinto. O ouvido interno é a parte principal dos órgãos da audição.
                                                                    Ouvido
As impressões sonoras (som) propagam-se no ar; o pavilhão as recebe, elas caminham pelo conjunto auditivo externo e vão fazer vibrar a membrana do tímpano.
A função do sentido da vista é ver os corpos luminosos ou iluminados, sua forma, tamanho, posição, distância, etc.




                                                                   Olhos

O órgão principal da vista é o globo ocular ou olho.
O globo ocular fica na face, numa cavidade chamada órbita.
As partes mais importantes do globo ocular são: a coróide, uma membrana muito delicada, a íris, que dá cor ao olho; a pupila, que regula a entrada da luz, contraindo-se ou dilatando-se; a retina e o nervo ótico que recebem as impressões luminosas.
Os mais conhecidos órgãos anexos ao globo ocular são: pálpebras, sobrancelhas, glândulas lacrimais, músculos que fazem os olhos moverem-se etc.
As  pálpebras são terminadas pelos cílios, ou pestanas.

Exercícios
Responda e complete:
1-Que são órgãos dos sentidos?
2- A quem são transmitidas as sensações?
3- Quais são os sentidos?
4- Que se pode perceber pelo tato?
5- Quais as camadas da pele?
6- Em que parte do corpo o sentido do tato é mais acentuado?
7- Que nos faz perceber o sentido do gosto e qual o seu órgão?
8- Qual o órgão do sentido do olfato e que percebemos com ele?
9- Com que órgão percebemos o som?
10- Como está dividido cada ouvido?
11- Que produzem as glândulas ceruminosas?
12- Qual a parte principal dos órgãos da audição?
13- Que caminho percorre o som, assim que chega ao ouvido?
14- Qual é a função do sentido da vista?
15- Quais são as partes importantes do globo ocular?
16-Quais os órgãos anexos ao globo ocular?
17- Cite o nome dos sentidos que têm como órgãos:
fossas nasais................................................................
pele...............................................................................
língua............................................................................
olhos.............................................................................
ouvido...........................................................................


Assista o vídeo explicativo dos 5 Sentidos - Corpo Humano

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Platão, o fiel discípulo...por profª Alcilene Rodrigues

5ª aula


Platão, cujo verdadeiro nome era Arístocles (em homenagem ao seu avô), nasceu em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. Filósofo grego, um dos três pilares da Filosofia ocidental, junto com Sócrates e Aristóteles. Um dos maiores e mais influentes.

É verdade que Sócrates não deixou nenhum legado escrito. mas graças à dedicação e a fidelidade de seus discípulos, os pensamentos e idéias socráticas permaneceram vivos, se espalharam pelo mundo e mantêm a chama acesa ainda hoje. O principal desses discúpulos foi Platão, que escreveu sobre Sócrates em diversas ocasiões , além de ter criado suas próprias teorias sobre o mundo.
Nascido em 427 a.C, Platão pertencia a uma tradicional família da aristocracia de Atenas. recebeu a educação clássica dos jovens nobres da época: idas ao ginásio, com vistas à formação do guerreiro, música e poesia. Ao mesmo tempo, destinado a participar da vida política, frequentou os sofistas para aprender retórica.
Aos 20 anos, porém, tudo mudaria na vida de Platão. Levado por amigos, passou a frequentar o círculo de Sócrates, tornando-se seu discípulo mais importante. No livro Apologia, por exemplo, faz a defesa de Sócrates e a refutação das acusações que caíram sobre ele e o levaram à morte. Depois da morte de Sócrates, Platão decidiu viajar. Foi ao sul da Itália, à Sicília, ao Egito e até ao rio Ganges. Em 387 a.C, depois de 12 anos perambulando pelo mundo, voltou a Atenas. Foi aí, já com 40 anos,  que ele fundou a Academia, uma escola para formar filósofos. Ela durou até o ano 529 da era cristã, quando o imperador Justiniano ordena que se fechem todas as escolas pagãs de filosofia. A Academia tinha como objetivo a investigação científica e filosófica e sua fundação é um marco na história do pensamento ocidental.
Um de seus livros mais importantes foi República, no qual Platão discorre sobre a justiça na ética e na política. É nele também que o filósofo narra o Mito da Caverna, uma de suas alegorias mais famosas. Nela, Platão imagina que os homens estão prisioneiros em uma caverna, separados do mundo externo por um alto muro, cuja entrada permite a passagem de uma réstia de luz.
Os homens estão acorrentados com grilhões e virados de costas para a saída, nada vêem.
A réstia de luz que penetra na caverna projeta imagens na parede do fundo, imagens do  que se passa no exterior. Os prisioneiros julgam que a sombra que vêem projetada é a própria realidade. Um dos prisioneiros, então, decide fugir e ver tudo demais perto. No início, fica cego pela luminosidade do sol. Pouco a pouco, acostuma-se com a luz e começa a ver o mundo como ele é de fato. deslumbra-se com o que vê e se dá conta que, na prisão, só havia visto sombras da realidade.
Ex-prisioneiro ainda pensa em voltar à caverna para libertar seus amigos e lhes contar como é o mundo de verdade. Mas, se fizesse isso, não saberia mover-se nas trevas nem falar de modo compreensível e os prisioneiros não acreditariam em nada do que lhes dissesse. Ainda correria o risco de ser morto pelos que jamais abandonariam a caverna.
Com essa metáfora, Platão quis dizer que a caverna é o mundo sensível onde vivemos. A réstia de luz que projeta sombras na parede é um reflexo da luz verdadeira (as idéias). O homem vive como um prisioneiro, tomando como verdadeiras as coisas que chegam até ele. Os grilhões são os preconceitos e a confiança nas opiniões e nos sentidos, que nos mascaram a realidade todo o tempo. O prisioneiro curioso que escapa seria a filósofo. A luz que ele vê ao sair, a luz plena do Ser,  o Bem, que tudo ilumina.
No Mito da Caverna, Platão descreve como são necessários anos de esforços para conseguir alcançar o conhecimento. E aqueles que conseguem se livrar da cegueira devem ajudar os demais. Platão afirma, no entanto, que não é possível ensinar o que são as coisas, mas apenas ensinar a procurá-las. A tarefa da filosofia seria justamente libertar o homem da escuridão da caverna, do mundo das aparências, levando-o para o mundo real, que é o mundo das essências. A teoria das idéias é a parte central do pensamento platônico. Segundo ela, existe uma esfera superior ao mundo físico, onde estão as idéias puras. É o mundo inteligível e espiritual, que é a causa primeira de tudo. As idéias seriam incorpóreas e invisíveis, eternas, escapando, assim, à corrosão do tempo. Perfeitas e imutáveis, as idéias seriam, para Platão, os modelos dos quais os objetos são meras cópias imperfeitas. Em Fedro, Platão faz ataques aos sofistas, falando sobre linguagem e retórica. Sob a forma de diálogos, a obra mostra a opinião de Górgias, um dos sofistas, e as de Sócrates e Platão. Esses dois combatem a teoria do primeiro de que " não  é necessário ao orador conhecer o que é realmente justo, mas o que parece justo à multidão.
Os dois filósofos contestam, então, e dizem que a retórica é um veneno para a alma e para a filosofia. A retórica seria a arte do logro e do engano. Expondo essa tese, Platão faz uma comparação entre a retórica e a medicina.
Pharmacon é uma palavra grega que significa tanto cura e alívio como o que mata, envenena, mascara. O discurso sofista é mostrado como puro pharmacon, no sentido negativo.
Platão vai ainda mais longe. Para ele, a linguagem é pharmacon. Nas mãos dos sofistas, é veneno mortal.
Na obra "O Banquete", Platão narra um diálogo entre Sócrates e seis personagens, cada um expressando uma concepção diferente sobre o amor. Um dos personagens, Aristófanes expõe a teoria que se tornou a mais conhecida, mesmo para quem nunca leu Platão. Trata-se de um mito sobre a origem dos homens, que eram inicialmente dotados de órgãos duplos. Ousados em demasia, enfurecem os deuses e foram castigados, separados em duas metades. O amor nascido desse mito é a eterna procura pela metade perdida e a tentativa de restaurar a condição de ser dois em um.
No livro IV da República, Platão expõe sua teoria sobre a alma. Segundo ele, a alma estaria dividida em três: desejo, emoção e conhecimento. E diz que é a razão (personificada pelo conhecimento) que deve comandar as outras duas.
Desejo, apetite, impulso e instinto são uma coisa só e teriam como centro o baixo-ventre. A emoção estaria centrada no coração, no fluxo e na força do sangue. Já o conhecimento tem sua sede na cabeça e é o único que pode ser o comandante da alma. Platão questiona, então, se é possível um homem ser virtuoso e, ao mesmo tempo, comandado pela cólera ou a luxúria. Ele afirma que não, que as paixões, além de nos arrastarem para direções opostas, fazem com que os desejos e impulsos violentos obscureçam  a razão, impedindo-nos de chegar ao conhecimento.
A alma racional será virtuosa se for mais forte e dominadora do que as outras duas, se não sucumbir aos apelos do apetite e da cólera, ou seja, não ceder às paixões. A imoralidade, a injustiça e o vício só existiam, segundo Platão, quando esta hierarquia de comandos não era obedecida, quando o desejo e a emoção tomavam conta da razão.

Frases de Platão:
  • De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar.
  • Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são provas de idade e não de prudência.
  • Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.
  • Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo.
  • Uma vida não questionada não merece ser vivida.
  • Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa.
  • O livro é um mestre que fala mas que não responde.
  • O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê.
  • O bom juiz não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu tarde o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita na sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias.
  • No imposto profissional o justo paga mais e o injusto menos, sobre o mesmo rendimento.
  • Calarei os maldizentes continuando a viver bem; eis o melhor uso que podemos fazer da maledicência.
  • É possível descobrir mais sobre uma pessoa numa hora de brincadeira do que num ano de conversa.
  • Os olhos do espírito só começam a ser penetrantes quando os do corpo principiam a enfraquecer.
  • São muitos os que usam a régua, mas poucos os inspirados.
  • Onde não há igualdade, a amizade não perdura.
  • A paz do coração é o paraíso dos homens.
  • Os filhos dos homens, dentre todos os animais jovens, são os mais difíceis de serem tratados.
  • Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele.
  • Tudo quanto vive provém daquilo que morreu.
  • Todo homem é poeta quando está apaixonado.
  • Muitos odeiam a tirania apenas para que possam estabelecer a sua.
  • Não há nada bom nem mau a não ser estas duas coisas: a sabedoria que é um bem e a ignorância que é um mal.
  • Buscar e aprender, na realidade, não são mais do que recordar.
  • Quem ama extremamente, deixa de viver em si e vive no que ama.
  • A necessidade que é a mãe da invenção.
Exercícios:
Escolher a  frase que mais gostou e fazer uma redação expondo seu ponto de vista, 20 linhas. Entregar para a professora na próxima aula.

domingo, 10 de junho de 2012

Os sofistas, os primeiros professores da história...por profª Alcilene Rodrigues

4ªaula
Na mesma época em que viveu Sócrates, o cenário de Atenas abrigava os sofistas. O sofista era um professor de técnicas, de política, de virtude e de sabedoria, alguém que julgava possuir conhecimento e poder de transmiti-lo a quem estivesse e pudesse pagar. Eles não chegaram a constituir uma escola de filosofia, mas travaram grandes batalhas intelectuais com os filósofos da época, principalmente Sócrates.
Sofista era, acima de tudo, um perito no seu ofício e um professor de sua técnica. Para transmitir o seu saber, usa a retórica e a persuasão. Na Grécia Antiga, eram professores profissionais que forneciam instrução aos jovens, ensinavam a arte de argumentar e persuadir, arte decisiva naquela época da democracia ateniense, onde as discussões eram feitas em público. São considerados os primeiros professores da História, mas foram odiados pelos filósofos, que acusavam de vender seu saber por dinheiro e de não buscarem a verdade, mas apenas a forma do discurso, a beleza das palavras.
Os sofistas trabalhavam com opiniões contrárias, ensinando a argumentar persuasivamente tanto a favor de uma opinião quanto de outra. Não se importavam com a verdade, por isso são chamados de mentirosos e charlatães. Para eles, porém, não existe mesmo a verdade absoluta, tudo é relativo, resume-se à opinião de quem fala ou de quem ouve.
Diferentemente dos sofistas, Sócrates não é professor. Não responde, mas sim faz perguntas consecutivas. Não se propõe a ensinar nada, mas a fazer o interlocutor pensar. Por isso, a oposição entre eles foi clara. Os sofistas pretendiam substituir a educação tradicional, destinadas a formar guerreiros e atletas, por uma nova pedagogia, preocupada em formar o cidadão da novas democracia ateniense.
Eles legitimam o ideal democrático da nova classe em ascensão, a dos comerciantes enriquecidos. Agora não eram mais apenas os aristocratas que recebiam educação ou teriam direito a exercer o poder na pólis (cidade) grega. No novo sistema, todos teriam a sua chance, desde que soubessem usar a palavra para impor suas idéias, não através da força, e sim da persuasão.
Os privilégios, porém, só estariam à disposição dos bons oradores e de quem tivesse dinheiro para pagar aos sofistas. A arte da retórica era a principal arma, a mais valorizada por eles e por quem estivesse interessado em ascender politicamente. Para os sofistas, a retórica é a arte dos argumentos e definições de uma coisa, tendo como base não o que a coisa seria em si, mas tal como ela nos aparece e tal nos é útil. Ou seja, é a arte de persuadir, usando opiniões contrárias, a discussão.
Segundo os sofistas, a retórica  é uma técnica que pode ser ensinada e pressupõe o direito de todos à opinião. Quem apresentar os melhores argumentos, expondo-os da maneira mais convincente, é o ganhador da discussão. O poder do discurso sofistas não estava em seu conteúdo, mas na sua capacidade de seduzir o outro, levá-lo numa direção que não cogitara, fazê-lo pensar diferente de antes.
Nos dias de hoje, podemos ver essa "filosofia" presente em áreas como o marketing, a publicidade e a política, nas quais o discurso está muito mais baseado na emoção do que na razão.
Ganha quem souber usar melhor as palavras e jogar com as falhas dos adversários, sem nenhuma preocupação com a verdade.
Os dois sofistas mais importantes da época de Sócrates foram Protágoras e Górgias. Assim como o filósofo ateniense, nenhum deles deixou escritos, o que mais uma vez, cria dificuldades na hora de saber o que realmente cada um pensou. 
No caso de Protágoras, por exemplo, as suas idéias foram divulgadas posteriormente por Platão, discípulo de Sócrates e, portanto, seu inimigo. Segundo ele, o princípio fundamental de Protágoras era: " o homem é a medida de todas as coisas". Isso significa que o homem é a medida do que é ou do que não é, ou seja, é o critério da realidade.
Segundo a explicação de Marilena Chauí sobre o pensamento de Protágoras, " as coisas estão em perpétua mudança e nós estamos em perpétua mudança. Por isso dois homens podem ter percepções e opiniões opostas sobre coisas que parecem idênticas ou iguais e as duas opiniões são verdadeiras, do ponto de vista de cada sujeito que as tem. Eis por que mudamos de opinião somente se formos persuadidos por outra melhor ou mais forte do que a nossa".
Já Górgias combate as idéias do pré-socrático Parmênides, afirmando que o ser é inexistente, que o nada existe. Isso significa que o ser não é. Para que existisse, teria que ser eterno, infinito no espaço e no tempo, o que não acontece. O ser não pode ser pensado, portanto, não existe. E mesmo que o ser seja e possa ser pensado, não pode ser dito ou comunicado. O que comunicamos são apenas opiniões sobre as coisas que nos são apresentadas pelos sentidos. Esses pensamentos sofistas foram duramente criticados por seus contemporâneos socráticos, inclusive em obras escritas, mas, no século XIX, começou um movimento na filosofia de recuperar a importância dos sofistas. O filósofo alemão Hegal foi um dos primeiros a tentar reabilitar os sofistas e, atualmente, alguns filósofos tem visão mais crítica em relação às referências de Platão e Aristóteles, analisando o discurso sofista não apenas sob ótica da persuasão e da eloquência.


Protágoras nasceu por volta de 480 a.C. em Abdera e parece ter sido discípulo de Demócrito.



             Górgias nasceu na Sicília, em Leontinos, entre 485 e 480 a.C

 Complete:
a)Assim como Sócrates, Protágoras foi acusado de........... (tendo inclusive livros seus queimados em uma .......... pública), motivo pelo qual fugiu de ..........., estabelecendo-se na Sicília, onde morreu aos sessenta e dois anos.


b)Górgias teria vivido mais de cem anos. Conquistou uma riqueza considerável, suficiente para que ele encomendasse uma estátua de ........... de si mesmo para um templo ........... Morreu em .................., na Tessália, em376 a.C..

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Aparelho Respiratório...por profª Alcilene Rodrigues

7º ponto
Aparelho ou Sistema respiratório é o conjunto de órgãos que realiza a respiração.
Esses órgão são: fossas nasais, boca, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões.
Respiração é uma série de atos, por meio dos quais o ar é levado ao interior do nosso organismo, a fim de transformar o sangue venoso em sangue arterial.
As fossas nasais e a boca, deixam o ar penetrar em nosso corpo.
Laringe é um tubo que fica na parte anterior do pescoço. E por ele que o ar vai ter aos pulmões. É o órgão produtor da voz.
A faringe é uma via digestiva e também respiratória. Ela comunica-se com os seguintes órgãos do aparelho respiratório: boca, fossas nasais e traquéia.
Traquéia é um canal cilíndrico formado de anéis cartilaginosos, sobrepostos. É o órgão condutor do ar.
Desce ao longo do pescoço, penetra no tórax, dividindo-se em dois ramos: os brônquios.
Brônquios são dois ramos que se dirigem cada um para se respectivo pulmão. Ao penetrar nos mesmos, ramificam-se formando uma verdadeira árvore. Suas últimas ramificações são os bronquíolos.
Pulmões são duas massas esponjosas, situadas no tórax, uma de cada lado do coração. Os pulmões são envolvidos por uma membrana chamada pleura e possuem interiormente pequenas cavidades chamadas alvéolos pulmonares. Estes são microscópios e, se na figura ao lado estão grandes, é porque se encontram muito aumentados.
A respiração compreende dois movimentos: inspiração, entrada do ar nos pulmões e a expiração, saída do ar dos pulmões.
O ar penetra em nosso corpo, pela boca ou pelo nariz, vai para a laringe, de lá para traquéia, brônquios, bronquíolos e finalmente chega aos pulmões.
Quando o ar entra nos pulmões, estes estufam. Aí o sangue absorve o oxigênio desse ar  e deixa escapar gás carbônico.
O ar, conduzindo o gás carbônico sai dos pulmões, volta para os brônquios, sobe pela traquéia, passa pela laringe e sai pela boca ou pelo nariz.
Esse ar expirado é quente, não possui mais oxigênio e é impróprio para a respiração.
Essa importante função de respiração é feita para completar a circulação, sendo que uma depende da outra.
As moléstias principais do aparelho respiratório são: difteria, coqueluche, defluxos, laringites, gripes, bronquites, pneumonia e tuberculose.
A tuberculose é a moléstia mais grave dos pulmões. É produzida pelo bacilo de Koch.
Há porém uma vacina preventiva contra essa moléstia. Essa vacina chama-se BCG.

Exercícios:
1- Que é sistema respiratório?
2- Que é respiração?
3- Quais os órgãos do aparelho respiratório?
4- Por onde penetra o ar?
5- Com que órgãos a faringe se comunica?
6-Qual o órgão produtor do ar?
7- Como se chama o órgão condutor do ar?
8- Que é traquéia e como se divide?
9- Por onde o ar penetra em nosso corpo e por que órgãos passa a fim de chegar aos pulmões?
10- Que são são bronquíolos?
11- Quais os órgãos que penetram nos pulmões?
12- Quantos são os pulmões e onde estão alojados?
13- Que é pleura?
14- Que são alvéolos pulmonares?
15- Quantos movimentos compreende a respiração?


Tuberculose: prevenção em desenho animado

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Pequena biografia de Caxias..por profª Alcilene Rodrigues


                          Duque de Caxias- Patrono do Exército Brasileiro

Luis Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, nasceu a 25 de agosto de 1803 na Vila do Porto da Estrela, no Rio de Janeiro e faleceu na Fazenda de Santa Monica, no Rio de Janeiro.
Caxias era descendente de família de militares, tendo na mesma 11 generais do nosso exército.
Seu pai, o marechal Francisco de Lima e Silva, era ex- regente do império.
Aos cinco anos de idade Caxias recebeu as estrelas de cadete, por graça especial de D. João VI, aos dezesseis anos era alferes e aos dezenove ajudante do batalhão do imperador.
Tomou parte das lutas da independência na Bahia, nas lutas da Província Cisplatina e por ter conseguido acabar com a Balaiada, recebeu o título de barão.
Depois de barão, foi agraciado com os títulos de conde, marques, marechal e duque, sendo o  único duque de nossa história.
Caxias pacificou as revoltas liberais de São Paulo e Minas, acabou coma guerra dos Farrapos, acabou com a guerra da Argentina, à frente do exército libertador e combateu contra Lopes, ditador do Paraguai, tendo sido chefe dos exércitos aliados aos 64 anos de idade.
Caxias obteve triunfos nas seguintes batalhas da guerra do Paraguai: Itororó, Humaitá, Lomas Valentina, Angustura, etc.
Em homenagem a Caxias há três cidades com seu nome no Brasil: Caxias no Maranhão, Duque de Caxias no estado do Rio de Janeiro e Caxias do Sul no Rio Grande do Sul.
Caxias é o "Patrono do Exército" e o dia do nascimento, 25 de agosto, foi escolhido como "Dia do Soldado".
As cédulas de Cr$ 2,00 antigos tem numa das faces, a efígie do Duque de Caxias.
Caxias esta ligado à pacificação do Brasil e à guerra do Paraguai


Exercícios:
A-Cite o herói de:
Tuiuti...........................................................
Humaitá......................................................
Riachuelo..................................................
Itororó......................................................
B-Numerar, de acordo com a 1ª coluna, a parte que se refere a cada nome histórico:
1- Almirante Barroso                                         (   ) batalha do Tuiuti
2- General Osório                                              (   ) retirada de Laguna
3- Duque de Caxias                                           (   ) ditador do Paraguai
4- Carlos de Moraes Camisão                           (   ) batalha do Riachuelo
5- Francisco Solano Lopes                                (   ) batalha de Itororó



terça-feira, 5 de junho de 2012

Guerra do Paraguai..por profª Alcilene Rodrigues

25ª aula
1864-1870
Francisco Solano Lopez, ditador do Paraguai, não ficou satisfeito com o ataque do Brasil ao Uruguai e se julgou com direito de servir de juiz na questão.
Não sendo aceito no seu propósito, Lopes aprisionou o navio " Marques de Olinda" que seguia para Mato Grosso, levando o governador dessa província, Coronel Carneiro de Campos.
Lopes sonhava construir um grande império na América, conquistando para o Paraguai as terras vizinhas.
Além de apoderar-se de tudo que havia no navio Lopes mandou invadir Mato Grosso e o Rio Grande do Sul. Os paraguaios tomaram Cuiabá e o Forte de Coimbra.
Os brasileiros reagiram imediatamente, criando o corpo de Voluntários da Pátria e convocando a Guarda Nacional.
Marchou à frente do exército, o imperador D. Pedro II, que obrigou o general Estigarríbia a assinar
capitulação de Uruguaiana vencida por Caxias.
Lopes invadiu o Uruguai e a Argentina. Essas nações entraram na luta ao lado do Brasil, firmando a Tríplice Aliança.
Para bloquear os portos paraguaios, uma parte da esquadra brasileira subiu o rio ao rio Paraguai. Feriu-se aí a batalha naval de Riachuelo, na foz do rio do mesmo nome, havendo vitória por parte dos brasileiros, sob as ordens do almirante Francisco Manuel Barroso, no dia 11 de junho de 1865, Barroso na hora do perigo, bradou a célebre frase:" O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever".
Barroso recebeu o título de barão de Amazonas.
A maior vitória dos aliados foi a batalha terrestre do Tuiuti, a 24 de maio de 1866, a maior batalha realizada até hoje na América do Sul. As forças brasileiras eram comandadas pelo General Manuel Luis Osório.este penetrou em território paraguaio até " Passo da Pátria". Osório retirou-se doente e passou o comando ao General Quintanilha Jordão. Osório recebeu o título de Marques de Herval.
Seguiram-se as batalhas de Curuzu e Curupaiti.
O Duque de Caxias consegue vitória para nossas forças, nas batalhas de Humaitá, Itororó, Lomas Valentinas, Angustura e Avaí, nesta última Caxias teve a cooperação de Osório. A batalha de Itororó deu-se na ponte do mesmo nome e foi uma das batalhas mais violentas da guerra. Foi nela que Caxias proferiu a célebre frase: " Sigam-me os que forem brasileiros".
As batalhas de Avaí, Lomas Valentinas e Angustura chamaram-se Dezembradas, por que se deram em dezembro.
Assumiu o comando geral das forças aliadas o Duque de Caxias.
Um fato importante da Guerra do Paraguai, foi a retirada de Laguna, em que uma coluna brasileira penetrou em território paraguaio até Laguna, encontrando tudo destruído. Retirou-se debaixo de fome, febre, doenças e incêndios. A Coluna era comandada pelo Coronel Carlos de Moraes Camisão, tendo como guia José francisco Lopes chamado o " Guia Lopes". Esse episódio heróico foi descrito pelo Visconde de Taunay, no livro Retirada da Laguna.
Os brasileiros conseguiram ocupar Assunção, capital do Paraguai, que se achava abandonada.
Achando-se Caxias doente, retirou-se do comando das forças aliadas, sendo substituído pelo Conde D"EU, genro do imperador. Deu-se aí a chamada "Campanha da Cordilheira". Travaram -se duas batalhas decisivas: a de Peribebuí e Campo Grande, nas quais o exército de Solano Lopes foi destruído.
Vencido na capital, Solano Lopes refugiou-se em Cêrro Corá, às margens do Rio Aquidabã, onde foi alcançado e morto pelo cabo Francisco Lacerda, vulgo "cabo-diabo", das forças do General Câmara.
A guerra do Paraguai durou 5 anos.


                           Francisco Solano Lopez
No dia 1º de maio de 1865, o Brasil, a Argentina e o Uruguai assinaram, em Buenos Aires, o Tratado da Tríplice Aliança, contra o Paraguai.

                                 
                                 General Manuel Luis Osório


Exercícios
Responda:
1- Quem era o ditador do Paraguai?
2- Qual o plano de Solano Lopes?
3- Em que questão Solano Lopes quis intervir como juiz?
4- Qual o primeiro ato de Solano Lopes?
5- Quais os primeiros Estados brasileiros invadidos por Lopes?
6- Que fez o imperador D.Pedro II em face da invasão do Brasil pelos paraguaios?
7- Porque os argentinos e uruguaios declararam guerra ao Paraguai?
8- Que houve a 11 de junho de 1865?
9- Qual a maior batalha havida durante a guerra do Paraguai?
10- Qual foi o comandante e chefe das forças aliadas?
11- Qual o fim de Solano Lopes?
12- Quais as batalhas comandadas pelo Duque de Caxias?
13- Quem substitui Caxias no comando das operações?

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Guerra da Cisplatina ( Uruguai)...por profª Alcilene Rodrigues

24ª aula
1825-1828                                                                     


No Uruguai havia dois partidos que lutavam pela posse do poder: os blancos e os colorados.Estava no poder Atanásio Aguirre, chefe dos blancos.
O motivo da guerra do Brasil com o Uruguai foi o fato de nossas fronteiras viverem ameaçadas pelo partido de Aguirre, presidente do Uruguai.
O governo brasileiro reclamou ao governo uruguaio, enviando a Montevidéo o conselheiro Saraiva para obter satisfações do governo do Uruguai, o qual não tomou providencias. Sendo assim o Brasil declarou guerra ao Uruguai.
As forças brasileiras juntaram-se ao partido Colorado chefiado por Venâncio Flores, inimigo de Aguirre.
Aliados, venceram o partido de Aguirre, nas batalhas de Salto e Paissandu. Depois, tomaram Montevidéo, tendo a frente o almirante Tamandaré (Joaquim Marques Lisboa).
As tropas foram comandadas por mena Barreto e a esquadra por Tamandaré.

                                                  Almirante Tamandaré

                                      Combate em Punta Colares

Responda, complete, ou dê o que se pede:
1- Quem foi Aguirre?
2- Que partidos no Uruguai, lutavam pela posse do poder?
3- Qual o motivo da guerra contra o Uruguai?
4- A quem as forças brasileiras se juntaram?
5- Qual o almirante que se distinguiu na guerra contra  o Uruguai?
6- Quais as batalhas travadas?
7- Estava no governo do Uruguai, o caudilho............................, chefe do partido..............................., quando houve a guerra entre o Brasil e aquele país.
8- As forças brasileiras aliaram -se ao partido chefiado por........................................, inimigo de Aguirre e tomaram a cidade de...............................................
9- As batalhas travadas contra o Uruguai foram..................................e..........................................
10- O ditador do Uruguai era:
Urquiza - Aguirre - Flores - Oribe
11- O almirante que se distingui na tomada de Montevidéo foi:
Barroso - Caxias - Osório - Tamandaré