terça-feira, 3 de março de 2015

A Guerra do Peloponeso...por profª Alcilene Rodrigues

17ª  aula - História Geral




        Outras grandes cidades, sobretudo Esparta, não aceitavam a supremacia ateniense. Como, além disto, havia diferença significativas entre Atenas e Esparta, a tensão marcava o relacionamento entre ambas, bastando um pequeno incidente para iniciar a guerra.




Características:                   Atenas:                                            Esparta:
Origem:.................................jônica-aquéia..................................dórica
Politica:.................................democrática.....................................oligárquica
Sociedade:.............................móvel................................................estratificada
Economia:.............................comercial.........................................agrícola
Mentalidade:.........................individualista..................................coletivista
Cultura:.................................desenvolvida...................................estagnada


 Assim, quando Atenas apoiou a Revolta de Corcira, colonia de Corinto, aliada de Esparta, a guerra tornou-se inevitável. Na primeira fase (431-421 a.C), houve um certo equilíbrio entre as partes. Os espartanos invadiram a Ática, destruíram as culturas de vinha e oliva, obrigando a população a se refugiar dentro dos muros de Atenas. A superpopulação, em más condições de higiene e de alimentação, foi atingida por uma peste, de que foi vítima o próprio Péricles. Entretanto como Atenas também conseguiu algumas vitórias, suspendeu-se a luta: pela Paz de Nícias estabeleceu-se uma trégua de 50 anos. A guerra, porém, foi reiniciada pelos atenienses, estimulados pelo ambicioso Alcebíades. Nesta fase da ofensiva ateniense (415-413 a.C), planejou-se a tomada da Sicília, participante do bloco espartano. No entanto, desorganizados por problemas internos, os atenienses foram derrotados de forma quase definitiva, perdendo toda sua frota e boa parte de sua população masculina. A ofensiva espartana (413-404 a.C) encontrou Atenas já bastante enfraquecida, mas lutando com entusiasmo, o que não bastou: a batalha de Egos Potamos deu vitória final a Esparta. Começava a hegemonia espartana no mundo grego.

Observações: 
1-A Praga de Atenas: Fim do mistério: foi uma epidemia de febre tifoide, e não o poder de Esparta, que derrubou o Império Grego. 

  O quadro: A peste de Atenas, do pintor belga Michiel Sweerts, retrata o drama dos doentes. 

2- A Guerra do Peloponeso enfraqueceu todas as cidades-Estados, de forma que, quando terminou, a hegemonia espartana revelou-se frágil e pouco duradoura (404-371 a.C).


Questões:
1-Tendo em vista a peculiar organização politica dos gregos, estabeleça a comparação entre as características principais do governo em Esparta e Atenas.
2- Análise, no processo histórico da Grécia a relação existente entre os elementos citados abaixo:
a) Confederação de Delos
b) Imperialismo Ateniense
c) A Guerra do Peloponeso.
3- Assista ao vídeo, para trabalhos em classe: Preste atenção na explicação!