A palavra cometa é originada da palavra do Latim cometes que vem da palavra do grego komē, que
significa "cabeleira da cabeça". Aristóteles usou pela primeira vez a derivação
komētēs para descrever cometas como "estrelas com cabeleira". O símbolo
astronômico para cometas (☄) consiste de
um disco com uma cauda similar a uma cabeleira.
Os cometas movem-se ao redor do Sol em longas rotas elípticas, que às vezes os levam às vizinhanças dele, e outras as afastam centenas de milhões de quilometros. Alguns como o cometa Harlley, aproxima-se da Terra com regularidade perfeita: este é visivel em cada 76 anos.
Outros como o Encke, que aparece em cada 3 1/2 anos, são chamados de curto período. A cabeça deste campo celeste pode ser enorme, mas talvez não seja muito sólida, enquanto a cauda é quase certamente composta de particulas de pó e de gás, tendo milhões de quilometros de comprimento. A Terra, em certas ocasiões, chegou a passar através da cauda de cometas.
Grandes cometas
Apesar de centenas de pequenos cometas passarem pelo sistema solar interior
todos os anos, bem poucos são notados pelo público em geral. A cada década,
aproximadamente, um cometa se torna brilhante o suficiente para ser notado por
um observador casual. Estes cometas geralmente são chamados de Grandes
Cometas. No passado, cometas brilhantes geralmente causavam pânico e
histeria na população, sendo considerados como mensageiros de más notícias. Mais
recentemente, durante a passagem de 1910 do Cometa Halley, a Terra atravessou a cauda do
cometa, e erroneamente várias reportagens de jornais inspiraram o medo que o cianogênio na cauda poderia
envenenar milhões, enquanto que a aparição do Cometa
Hale-Bopp serviu de motivo para o suicídio em massa do culto Heaven's
Gate. Para a maioria das pessoas, entretanto, um grande cometa é
simplesmente um belo espetáculo.
Predizer se um cometa será um grande cometa é notoriamente difícil, já que
muitos fatores podem fazer com que o brilho do cometa seja drasticamente
diferente do previsto. Em termos gerais, se um cometa possui um núcleo grande e
ativo, irá passar perto do Sol, e não será obscurecido pelo Sol conforme é visto
da Terra quando estiver no máximo do brilho, ele tem uma chance de se tornar um
grande cometa. Entretanto, o Cometa Kohoutek em 1973 atendia a todos os
critérios e esperava-se que fosse espectacular, mas falhou para tal. O Cometa West, que aparece três
anos mais tarde, gerou bem menos expectativas (talvez por que os cientistas
estavam mais cautelosos em relação a predições do brilho depois do fiasco do
Kohoutek), mas acabou sendo um cometa bastante impressionante.
O final do século XX viu um intervalo bem grande sem a aparição de nenhum
grande cometa, seguido pela chegada de dois em rápida sucessão - Cometa Hyakutake em
1996, seguido pelo Hale-Bopp, que atingiu o brilho máximo em 1997, tendo sido
descoberto dois anos antes. O primeiro grande cometa do século XXI foi o Cometa McNaught,
que se tornou visível ao olho nu em janeiro de 2007. Ele foi o mais brilhante em
mais de 40 anos.
Cometas:
Cometas:
Cometa Encke perde sua cauda.
Obs: Se a carga da cauda iônica é suficiente, então as linhas de campo magnético
são pressionadas juntos ao ponto de, a certas distâncias ao longo da cauda
iônica, aconteça a reconexão magnética. Isto leva a
um "evento de desconexão de cauda". Este fenômeno foi
observado em várias ocasiões, mais notavelmente em 20 de abril de 2007, quando a
cauda iônica do cometa
Encke foi completamente separada quando o cometa passou por uma ejeção de
massa coronal. Este evento foi observado pelas sondas STEREO.
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