Eugenia é um termo cunhado em 1883 por Francis Galton (1822-1911),significando "bem nascido". Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. Em outras palavras, melhoramento genético. O tema é bastante controverso, particulamente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de pureza racial, a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.
Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos filósficos e sociólogicos declaram que existem diversos problemas éticos sérios de eugenia, como a discriminação de pessoas por categorias,pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou não aptas para a reprodução. Do ponto de vista do debate científico, a eugenia foi derrotada pelo argumento da génetica mendeliana.
Já na Grécia Antiga, Platão descrevia, em a "República", a sociedade humana se aperfeiçoando por processos seletivos(sem falar que em Espartas já se praticava a eugenia frente aos recém-nascidos, já que não existiam pré-natais, abortivos eficientes, eutanásia e afins), já conhecidos na época.
Modernamente, uma das primeiras descrições sobre a eugenia foram feitas pelo cientista inglês Francis Galton.
Galton foi influenciado pelo seu primo Charles Darwin, A origem das espécies, onde aparece o o conceito de seleção natural.Baseado nele Galton prôpos a seleção artificial para aprimoramento da população humana segundo os critérios considerasos melhores à época.
Foi também Galton quem lançou as bases da genética humana e cunhou o termo eugenia, para designar a melhoria de uma determinada espécie através da seleção artificial, em sua obra Inquiries into Human Faculty and Its Development (Pesquisas sobre as Faculdades Humanas e seu Desenvolvimento), de 1883.
Segundo alguns historiadores a Alemanha nazista levou as políticas eugênicas ao extremo, porém, segundo outras fontes, acredita-se que o que ocorreu com os judeus durante o Terceiro Reich foi genocídio, e não a aplicação de ideias eugenicas que causou o holocausto e sim ódio racial entre dois grupos étnicos distintos.
O único consenso é que a eugenia foi praticada com alemães que possuiam deficiências fisícas ou mentais, através do extermínio, e da esterelização. Entretanto , existem distinções entre as formas de eugenia, como a eugenia positiva (que incentiva pessoas saudáveis a terem mais filhos) e a eugenia negativa (que impede que pessoas com certas limitações se reproduzam), sendo a positiva praticada também no Terceiro Reich, com a criação de centros de reprodução humana.
Alemanhã Nazista- Terceiro Reich
"A ameaça dos homens inferiores. Os delinqüentes masculinos têm uma média de 4,9 filhos, um casal de delinqüentes: 4,4 filhos ; pais de filhos fracos na escola (3,5) ; a família alemã: 2,2 filhos; um casal de boa extração, 1,9 filhos" de Otto Helmut, em Volk in Gefahr (Povo em perigo), Munique, 1937.
Esta imagem mostra bem as raízes da eugenia e as origens do preconceito contemporâneo contra as famílias numerosas. Os nazistas aplicaram métodos brutais. Os cripto-eugenistas de hoje têm a mesma mentalidade que os nazistas, mas preferem manipular suas vítimas para que elas acreditem que o aborto e a contracepção constituem o exercício da liberdade de escolha para atingir o bem-estar.
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