terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Saúde e desenvolvimento...por Alcilene Rodrigues

Conceito de Saúde

       O estado de saúde de um povo é fator fundamental para avaliarmos o progresso social de uma nação, pois a vida de um país depende de vitalidade de sua gente. Assim, jamais poderá existir um país forte e desenvolvido socialmente com um povo fraco e doente.
       Povo com saúde significa pessoas felizes, trabalhadores produtivos, homens e mulheres com vigor impulsionando o progresso do país nos diversos setores.
       Mas, afinal o que se entende por saúde?
       A OMS (Organização Mundial de Saúde), orgão da ONU, define o termo da seguinte maneira:
       Saúde é um estado de bem-estar físico,mental e social e não, apenas a ausência de doenças ou enfermidades.
        A saúde de uma pessoa ou de um conjunto de pessoas, do povo, depende de uma soma de fatores que determinam seu nível de vida na sociedade. As condições de trabalho, a qualidade de alimentação, as horas de lazer, o tipo de habitação e o saneamento básico (água encanada e esgoto) são alguns dos fatores que influenciam o grau de saúde de uma população.


Saúde e modo de vida

        A saúde de um povo está diretamente ligada às suas condições de vida, assim baixos salários, a pobreza econômica, a falta de ensino e diversos outros fatores são causas da má qualidade de vida da população e provocam, consequentemente, problemas na saúde.
        Conclui-se a maneira como uma pessoa, ou uma comunidade, vive determina, em regra, a maneira como ela morre.Existe aqui uma relação de causa e efeito: o tipo de vida condiciona o tipo de morte.


As principais doenças de massa

         São as diversas doenças, transmissíveis ou causadas por carência, que afetam grande parte da população brasileira. A propagação dessas doenças deve-se, principalmente, a um conjunto de causas estruturais próprias do subdesenvolvimento, tais como, péssimas condições de higiene sanitária, desinformação da comunidade e má nutrição do povo. Exemplos dessas doenças: sarampo, disenteria, malária, esquitossomose, doenças de Chagas, amarelão e dengue.


Os indicadores do padrão de saúde

           Existem certos indicadores que nos ajudam a avaliar o padrão de saúde de um povo. Entre estes indicadores podemos destacar: o número de médicos e enfermeiras, a quantidade de leitos hospitalares, a taxa de mortalidade infantil e proporção das residencias servidas por rede de água e esgotos.
            O problema brasileiro é a melhor distribuição dos médicos pelo território nacional. Em busca de clientes rendosos e do conforto urbano, a maioria dos médicos se estabelece nas grandes cidades que esta congestionada desses profissionais, enquanto isso, os pequenos municípios carentes e distantes tem sua população desamparadas pela falta de atendimento médico.
             O número de enfermeiras está bem abaixo dos padrões internacionais. A OMS recomenda que haja duas enfermeiras para cada médico e o número de leitos hospitalares existentes no Brasil também está abaixo dos padrões mínimos internacionais. A OMS recomenda uma média mínima de cinco leitos para cada mil habitantes. No Brasil país com sérios problemas de saúde pública, a taxa de mortalidade infantil é bastante elevada, estimando-se que está em torno de 125 crianças mortas em cada 1000 nascidas vivas.
             Não se pode negar o trabalho do governo no sentido de ampliar o saneamento básico brasileiro, principalmente nas grandes cidades. Mas podemos constantar que a periferia urbana e vários pequenos munícipios rurais estão quase ou totalmente desprovido de serviços de água e esgotos.
             De nada adianta construirmos grandes obras para o desenvolvimento econômico se não investirmos na saúde pública das gerações que deverão desfrutá-las.


                                          O MINISTÉRIO DA SAÚDE

            O Ministério da Saúde foi criado em 25 de julho de 1953, tendo como atribuição geral executar as atividades relativas à saúde humana, em todo território nacional. Compete a este Ministério zelar pela saúde pública, avaliar os problemas existentes e os recursos científicos e tecnológicos de assistencia ao setor.

           Entre as inúmeras funções do Ministério da Saúde, podemos destacar as seguintes:  
  • o controle de doenças transmissíveis;
  • a fixação de normas e padrões sobre alimentos, bebidas, drogas e medicamentos para o consumo humano;
  • o controle sanitário das fronteiras, portos e aeroportos de tráfego internacional;
  • fixação de normas e padrões sobre artigos de perfumaria e cosméticos destinados ao uso humano;
  • controle do estoque nacional de drogas e medicamentos estratégicos de interesse da saúde pública;
  • estímulo à pesquisa médico- sanitária.

             CRIANÇA COM SAÚDE E FELIZ TORNA-SE UM ADULTO COM VIGOR.  

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