domingo, 24 de outubro de 2010

Os cometas....por profª. Alcilene Rodrigues

A palavra cometa é originada da palavra do Latim cometes que vem da palavra do grego komē, que significa "cabeleira da cabeça". Aristóteles usou pela primeira vez a derivação komētēs para descrever cometas como "estrelas com cabeleira". O símbolo astronômico para cometas () consiste de um disco com uma cauda similar a uma cabeleira.
Os cometas movem-se ao redor do Sol em longas rotas elípticas, que às vezes os levam às vizinhanças dele, e outras as afastam centenas de milhões de quilometros. Alguns como o cometa Harlley, aproxima-se da Terra com regularidade perfeita: este é visivel em cada 76 anos.
Outros como o Encke, que aparece em cada 3 1/2 anos, são chamados de curto período. A cabeça deste campo celeste pode ser enorme, mas talvez não seja muito sólida, enquanto a cauda é quase certamente composta de particulas de pó e de gás, tendo milhões de quilometros de comprimento. A Terra, em certas ocasiões, chegou a passar através da cauda de cometas.
Grandes cometas 
Apesar de centenas de pequenos cometas passarem pelo sistema solar interior todos os anos, bem poucos são notados pelo público em geral. A cada década, aproximadamente, um cometa se torna brilhante o suficiente para ser notado por um observador casual. Estes cometas geralmente são chamados de Grandes Cometas. No passado, cometas brilhantes geralmente causavam pânico e histeria na população, sendo considerados como mensageiros de más notícias. Mais recentemente, durante a passagem de 1910 do Cometa Halley, a Terra atravessou a cauda do cometa, e erroneamente várias reportagens de jornais inspiraram o medo que o cianogênio na cauda poderia envenenar milhões, enquanto que a aparição do Cometa Hale-Bopp serviu de motivo para o suicídio em massa do culto Heaven's Gate. Para a maioria das pessoas, entretanto, um grande cometa é simplesmente um belo espetáculo.
Predizer se um cometa será um grande cometa é notoriamente difícil, já que muitos fatores podem fazer com que o brilho do cometa seja drasticamente diferente do previsto. Em termos gerais, se um cometa possui um núcleo grande e ativo, irá passar perto do Sol, e não será obscurecido pelo Sol conforme é visto da Terra quando estiver no máximo do brilho, ele tem uma chance de se tornar um grande cometa. Entretanto, o Cometa Kohoutek em 1973 atendia a todos os critérios e esperava-se que fosse espectacular, mas falhou para tal. O Cometa West, que aparece três anos mais tarde, gerou bem menos expectativas (talvez por que os cientistas estavam mais cautelosos em relação a predições do brilho depois do fiasco do Kohoutek), mas acabou sendo um cometa bastante impressionante.
O final do século XX viu um intervalo bem grande sem a aparição de nenhum grande cometa, seguido pela chegada de dois em rápida sucessão - Cometa Hyakutake em 1996, seguido pelo Hale-Bopp, que atingiu o brilho máximo em 1997, tendo sido descoberto dois anos antes. O primeiro grande cometa do século XXI foi o Cometa McNaught, que se tornou visível ao olho nu em janeiro de 2007. Ele foi o mais brilhante em mais de 40 anos.

               Cometas:
                     


                       
   
                     Cometa Encke perde sua cauda.
                         

Obs: Se a carga da cauda iônica é suficiente, então as linhas de campo magnético são pressionadas juntos ao ponto de, a certas distâncias ao longo da cauda iônica, aconteça a reconexão magnética. Isto leva a um "evento de desconexão de cauda". Este fenômeno foi observado em várias ocasiões, mais notavelmente em 20 de abril de 2007, quando a cauda iônica do cometa Encke foi completamente separada quando o cometa passou por uma ejeção de massa coronal. Este evento foi observado pelas sondas STEREO.