sexta-feira, 27 de abril de 2012

Toyotismo, novos tempo na fábrica..por profª Alcilene Rodrigues

Taiichi Ohno: criador do Toyotismo



A partir das décadas de 1970 e 1980, mudanças radicais nas maneiras de trabalhar repercutiram no modo de vida tanto nas cidades como no campo. Com a implantação de tecnologias de automação, robótica e microeletrônica, surgiram novos padrões de produtividade. A tendencia nas fábricas foi quebrar a rigidez do fordismo e do taylorismo. Implantando por diversas empresas, o sistema ficou conhecido como toyotismo, nome originado da fábrica japonesa de automóveis Toyota.
O novo sistema de produção é mais flexível por atender aos pedidos à medida da demanda, com planejamento a curto prazo. Ao contrário do fordismo, são privilegiados o trabalho em equipe, a descentralização da iniciativa, com maior possibilidade de participação e decisão, além da necessidade de polivalência da mão de obra, já que o trabalhador deve controlar diversas máquinas ao mesmo tempo.
Outra característica dos novos tempos na fábrica foi o enfraquecimento dos sindicatos desde o final da década de 1980, o que repercutiu negativamente na capacidade de reivindicação de novos direitos e manutenção das conquistas realizadas.

       Fabrica da Toyota 




PARA REFLETIR.
" Em julho de 2008, as autoridades do trabalho japonesas reconheceram que um funcionário da Toyota de 45 anos, morreu devido ao excesso de trabalho, um mal conhecido no país como karoshi. Ele teve uma isquemia cardiáca em janeiro de 2006.
A vitima era o engenheiro-chefe do projeto da versão hibrida do sedã Camry. Ele teria trabalhado ao menos 80 horas extras mensais em novembro e dezembro de 2005. Essa carga a mais de trabalho incluia jornadas noturnas e finais de semana, além de frequente viagens para o exterior. De acordo com a agência Associated Press, a empresa soltou nota de pêsames e afirmou que vai melhorar o controle sobre saúde de seus profissionais"


Atividade:
Distinga a concepção de trabalho na Antiguidade e na Idade Moderna

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Fordismo e taylorismo...por profª Alcilene Rodrigues

Introdução de inovações tecnológicas e o trabalho
As transformações ocorridas no mundo do trabalho são o resultado, principalmente, da automação ou introdução de inovações tecnológicas. Essas máquinas modernas que revolucionaram os modos de se comunicar, relacionar e trabalhar facilitaram a vida das pessoas, mas, por outro lado, quando aplicadas ao processo de trabalho, implicam a utilização cada vez menor de mão de obra para obter cada vez mais bens e serviços. Esse é o significado de "ganhos de produtividade" que aparece no texto apresentado: hoje é possível produzir mais riquezas com um número menor de trabalhadores. A grande indústria moderna é o ápice do processo de substituição do homem pela máquina, discutido por Marx.

O sistema taylorista-fordista de produção
Durante o processo de desenvolvimento da indústria, houve o esforço de introduzir mudanças no processo de produção e na organização do trabalho, com o objetivo de aumentar a produtividade do trabalho, ou seja fazer com que o trabalhador produzisse mais em menor tempo.
A junção do controle de tempo com a esteira na linha de produção recebeu o nome de fordismo-taylorismo ou virce-versa. Esse foi o sistema de produção predominante até a década de 1960, o qual se caracteriza por produção em massa e altamente homogeneizada, utilização do trabalho parcelar, o operário visto como um apêndice da máquina, executando atividade repetitiva.
Conseguiu reduzir o tempo de produção e aumentar o ritmo.Era a mescla da produção em série fordista com o cronômetro taylorista. A dimensão intelectual do trabalho ficava a cargo de bem poucos, pois utilizava uma grande massa de trabalhadores pouco ou semiqualificados.
Combinados, esses métodos de divisão do trabalho tiveram seu ápice nas décadas de 1950 e 1960 que ficaram conhecidas na história do capitalismo como "Os anos dourados". Seus críticos disseram que esses processos alienavam o trabalhador do processo produtivo. Também criticavam essas filosofias de trabalho por transformarem o operário em um simples " apertador de parafusos", que não precisava de grandes instruções para realizar a tarefa, tornando-o mão de obra barata e quase sem possibilidades de ascensão.

                                        Taylorismo


                                         Fordismo


Criado por  F.W. Taylor, no final do século XIX, o taylorismo era um método da racionalização do trabalho que tinha como objetivo a sistematização da produção, para aumentar a produtividade, economizar tempo e suprimir gastos necessários no interior do processo produtivo. A máxima " tempo é dinheiro" se transformou no simbolo do sistema taylorista, que acabou não se restringindo somente às fábricas, mas alcançou toda a sociedade capitalista  Partindo do princípio de que os operários são indolentes e não sabem usar gestos de modo econômico, Taylor estabeleceu um "controle científico" por meio da medição por cronômetros, para que a produção fabril fosse cada vez mais simples e rápida. Com a criação de um setor de planejamento responsável pelo "saber como produzir", ficava muito nítida a separação entre a concepção e a execução do trabalho, isto é, entre o projeto e a sua realização, entre pensar e o fazer.
                                        Frederick W.Taylor (1856-1915)

O fordismo, por sua vez, idealizado pelo empresário Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, se caracterizou por ser método de produção em série, por meio de implementação das linhas de montagem, nas quais os produtos eram produzidos em esteiras rolantes, e cada operário realiza uma etapa da produção. O método exigia altos investimentos e grandes instalações, mas gerava uma produtividade e um lucro maiores.  A produção de carros e os lucros de Henry Ford aumentaram vertiginosamente, mas o operário foi submetido ao trabalho parcelado e repetitivo.
Aliado à lógica da produção em série, o investimento em publicidade visava a provocar artificialmente a "necessidade" da compra. Estava nascendo a sociedade de consumo com seus patrocinadores, anunciantes, facilidades de crediário e campanhas publicitárias veiculadas, naquele tempo, sobretudo pelo rádio. Desse modo, as fábricas não só lançavam um produto na praça, mas também "produziam" o consumidor.
                                               Henry Ford (1863-1947)

Atividades:
1- Preste atenção na explicação de seu professor e anote as principais caracterísiticas do taylorismo.
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2- Preste atenção na explicação do seu professor e anote as principais características do fordismo.
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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sócrates...por profª Alcilene Rodrigues

3ª aula
Quem é ?
Sócrates (c.470-399 a.C). Nasceu e viveu em Atenas, Grécia. Filho de um escultor e de uma parteira, Sócrates conhecia a doutrina dos filósofos que o antecederam e de seus contemporâneos.Discutia em praça pública sem nada cobrar. Não deixou livros, por isso conhecemos suas idéias por meio de seus discipulos, sobretudo Platão e Xenofonte. Acusado de corromper a mocidade e negar os deuses oficiais da cidade, foi condenado a morte. Esses acontecimentos finais são relatados no diálogo de  Platão, Defesa de Sócrates. Em outra obra, Fédon, Sócrates discute com os díscipulos sobre a imortalidade da alma, enquanto aguarda o momento de beber a cicuta. Na maioria dos diálogos platônicos, Sócrates é o protagonista.


Dizem que era um homem feio, mas que, quando falava, exercia estranho fascinio. Procurado pelos jovens, passava horas discutindo na praça pública. Interpelava os traseuntes, dizendo-se ignorante, e fazia perguntas aos que julgavam entender determinado assunto: " O que é a coragem e a covardia?", " O que é beleza?"O que é justiça?", " O que é virtude?". Desse modo Sócrates não fazia preleções, mas dialogava. Ao final, o interlocutor concluía não haver saída senão reconhecer a própria ignorancia. A discussão tomava então outro rumo, na tentativa de explicitar melhor o conceito. Vejamos então dois momentos que Sócrates denominou ironia e maiêutica.
 No sentido comum, usamos a ironia para dizer algo e expressar exatamente ao contrario. Por exemplo: afirmamos que alguma coisa é bonita, mas na verdade insinuamos que é muito feia. Diferente para Sócrates, a ironia consiste em perguntar, simulando não saber. Desse modo, o interlecutor expõe sua opinião, à qual Sócrates contrapõe argumentos que o fazem perceber a ilusão do conhecimento.
A maiêutica centra-se na investigação dos conceitos. Para tanto, Sócrates faz novas perguntas, simulando para que o interlecutor possa refletir. Portanto não ensina, mas o interlecutor descobre o que já sabia. Sócrates dizia que, enquanto sua mãe fazia parto de corpos, ele ajudava a fazer, tendo por trazer à luz idéias.
O interessante nesse método é que nem sempre as discussões levam de fato a uma conclusão efetiva, mas ainda trazem o benefício de cada um abandonar a sua doxa, termo grego que desígna
a opinião, um conhecimento impreciso e sem fundamento. A partir daí, é possível abandonar o que sabia sem crítica e atingir o conhecimento verdadeiro.

"Só sei que nada sei", podemos entender como a máxima socrática, surgiu como ponto de partida para o filósofar. Podemos fazer algumas obeservações:
  • Sócrates não esta voltado para si mesmo como pensador alheio ao mundo e sim na praça pública.
  • Seu conhecimento não deriva de um saber acabado, porque é vivo e em processo de fazer, tendo por conteúdo a experiência cotidiana.
  • Guia-se pelo príncipio de que nada sabe e, dessa perplexidade primeira, inicia a interrogação e o questionamento de tudo que parece óbvio.
  • Ao criticar o saber dogmático ( no contexto, saber baseado em crença não justificada, sem questionamentos), não quer com isso dizer que ele próprio seja detentor de um saber. Desperta as consciências adomercidas, mas não se considera um "farol" que ilumina: o caminho novo deve ser construído pela discussão, que é intersubejtiva (entre sujeitos, entre diferentes pessoas) e pela busca das soluções.
  • Sócrates é " subversivo" porque "desnorteia", pertuba a ordem do conhecedor e do fazer, e por isso incomoda tanto os poderosos.
Para concluir:
Vimos que Sócrates faz muitas perguntas, questiona, busca interlocutores a fim de compartilhar e discutir suas indagações. Mas nem sempre esses diálogos chegavam a uma resposta definitiva. Por isso costumamos dizer que a filosofia é a procura mas não a posse, da verdade.

Atividades:
A partir do que voce estudou sobre Sócrates responda:
a) O que significa a maxima sócratica " só sei que nada sei"? Ela se refere a Sócrates ou a própria filosofia? Como?
b) Em que consiste o método socrático? Explique
c) Os inimigos de Sócrates acusavam-no de corromper a juventude. Segundo a tradição filosófica, seria outra a intenção do filósofo? Explique. Em seguida, reuna-se com os colegas para imaginar quem seriam, hoje os inimigos de Sócrates. 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tales de Mileto...por prof.Alcilene Rodrigues

2ª aula

Tales de Mileto (c.640-548 a.C), de origem fenícia, viveu em Mileto, na Jônia. É considerado o primeiro filósofo e um dos Sete Sábios da Grécia.



                                                      Tales de Mileto

O preconceito e a hostilidade em relação a filosofia não é algo novo e recente, mas ao contrário, remontam às origem da Filosofia na Grécia Antiga.
Um dos registros mais antigo desse preconceito, talvez seja aquele de que foi vítima Tales de Mileto, que viveu no século VII.a.C e é considerado o primeiro filósofo da história. Sobre ele Platão    comenta em sua obra  Teeteto" Tales era tão interessado no estudo dos astros que costumava caminhar olhando para o céu. Certo dia, absorto em seus pensamentos e raciocínios, acabou tropeçando e caindo em um poço, sendo motivo de riso e caçoada para uma escrava que ali se encontrva. Espalhou-se o boato de que Tales se preocupava mais com as coisas do céu, esquecendo-se das que estavam debaixo de seus pés". Essa pilhéria, adverte Platão, se aplica a todos os que vivem para a Filosofia.
Essa imagem de um homem distraído e  trapalhão, porém, não parece condizer com a verdade sobre Tales, que ao que tudo indica, era um homem bem esperto, vivo , inteligente e de vasta sabedoria. Quem conclui isto,  é Aristoteles em sua obra A política atribuindo a Tales tais adjetivos a sua pessoa."Como o censuravam pela pobreza e zombavam de sua inutil filosofia, o conhecimento dos astros permitiu-lhe prever que haveria abundancia de olivas. Tendo juntado todo o dinheiro que que podia, ele alugou, antes do fim do inverno, todas as prensas de óleo de Mileto e de Quios. Conseguiu-as a bom preço, por ninguém oferecera melhor e ele dera algum adiantamento. Feita a colheita, muitas pessoas apareceram ao mesmo tempo para conseguir as prensas a ele as alugou pelo preço que quis. Tendo ganhado muito dinheiro, mostrou a seus amigos que para os filófosos era muito fácil enriquecer, mas que eles não se importavam com isso. Foi assim que Tales mostrou sua sabedoria.
Tales deve ter gozado de grande prestígio em sua época. Tanto que passou para a prosperidade como um dos sete sábios da Grécia: na politica, empenhou-se em organizar as cidades gregas da Jônia para enfrentar a ameaça dos persas, como engenheiro, quis desviar o curso de alguns rios para fins de navegação e irrigação, como pesquisador, investigou as causas das inundações do rio Nilo, rompendo as explicações míticas que se davam para elas, como astronomo, previu um eclipse solar a constelação denominada Ursa Menor, como matemático e geômetra, teria descoberto um método para medir a altura de uma pirâmide do Egito, do qual teria derivado o famoso "Teorema de Tales".
Além disso, não podemos esquecer que Tales foi, segundo Aristóteles, o primeiro a dar uma resposta racional, istoé, sem recorrer aos mitos, para a pergunta que mais incomodava os primeiros filósofos ( os chamados pré-socraticos ou filosófos físicos) : Qual era o elememto promordial que dava origem, a todas  as coisas? Para Tales esse elemento era a água, por ela estar presente nos alimentos necessarios à vida , pelo fato de as coisas vivas serem úmidas, enquanto as mortas ressecam e porque a Terra repousa sobre as aguas. Daí sua conclusão de que ela deve ter sido o elemento primordial.
Tales ao contrario do que sugere a primeira citação, não tinha nada de lunático, distraído e desligado dos problemas concretos. Pôs toda a sua inteligencia, curiosidade e criatividade a serviço da busca de soluções para eles, sobretudo aqueles mais importantes e urgentes em sua época . Eis por que a tal citação revela, de fato, um preconceito, isto é, um conceito precipitado e desprovido de fundamentação....


                                                               Elaborado especialmente para  o São Paulo faz escola.

 Exercícios:
1- Na sua opinião Tales de Mileto foi vítima de preconceito? Porque?
2- De acordo com excerto de Aristoteles, e baseado nos outros dados do texto analisado, voce consideraria a filosofia de Tales como algo sem utilidade? Justifique.
3- E quanto a voce? Ja sofreu preconceito? Se desejar, conte ao grupo.
4- Voce acredita que uma pessoa que passe a se interessar pela Filosofia será alvo de preconceito, hostilidade ou rejeição? Por quê? Teme que isso aconteça com você?

Pesquisa individual:
1- Faça uma pesquisa sobre Tales e os filosófos pré-socráticos procurando responder às seguintes perguntas:
 a) Por que são chamados de pré-socraticos?
b) Por que Tales é considerado o primeiro  filósofo da história?
c) Quais são as respostas de outros pré-socraticos para o problema da origem do universo?
d) Faça uma relação no quadro abaixo dos filósofos pré-socráticos incluindo
           Nome           Contexto                 Escola                   Principais idéias
a....................................................................................................................................
b....................................................................................................................................
c....................................................................................................................................
d...................................................................................................................................
f...................................................................................................................................
g...................................................................................................................................
h....................................................................................................................................
i....................................................................................................................................

terça-feira, 17 de abril de 2012

Aparelho digestivo...por profª Alcilene Rodrigues


5ª aula
Aparelho digestivo é o conjunto de órgãos encarregados de realizar a digestão.
Digestão é a função pela qual os alimentos são levados à boca e depois a todos os órgãos do aparelho digestivo, a fim de serem transformados em substancias próprias à nutrição de nosso corpo.
Os órgãos do aparelho digestivo são: boca, faringe, esôfago, estômago e intestinos.
Além desses órgãos, há outros anexos ao aparelho digestivo que são: glândulas salivares, pâncreas e fígado.



                                Orgãos do aparelho digestivo

As glândulas salivares ficam na boca e produzem a saliva que umidece os alimentos.
O pâncreas é uma glândula situada atrás do estômago e que segrega o suco pancreático.
O fígado ( a maior glândula do corpo), está situado no abdômen e segrega a bílis.
Boca é a cavidade de entrada dos alimentos. Encerra a língua, os dentes e as glândulas salivares. 



Na boca os alimentos são triturados pelos dentes umidecidos pela saliva, transformando-se em bolo alimentar.Essa é a primeira transformação dos alimentos.
O bolo alimentar percorre a faringe, um tubo situado na garganta.
Da faringe, o bolo alimentar, desce pelo esôfago indo ao estômago, um dos principais órgãos do aparelho digestivo.
O estômago é formado de três camadas de musculatura lisa, tendo a capacidade mais ou menos de dois litros.
No estômago, o bolo alimentar sofre a segunda transformação, recebendo o suco gástrico e sendo transformado em uma papa chamada quimo. Essa transformação chama-se quimificação.
O quimo vai para os intestinos.
Os intestinos dividem-se em duas partes: grosso e delgado.
O intestino delgado ou fino, é um longo canal de sete a oito metros de comprimento mais ou menos igual à altura da pessoa, é cheio de ondulação na superfície.
Nos intestinos, o quimo sofre a terceira transformação, pois é atacado pela bílis e pelo suco pancreático, sendo transformado num suco leitoso que recebe o nome de quilo.
O quilo (substancia boa) passa para o sangue e as substancias más são expedidas pelas fezes.


Exercícios:
Responda, complete, ou dê o que se pede:
1) Que é aparelho digestivo?
2) Que é digestão?
3) Quais os órgãos que compõem o aparelho digestivo?
4) Quais os outros órgãos anexos ao aparelho digestivo?
5) Que é boca e o que encerra?
6) Para que servem os dentes?
7) para que serve a saliva?
8) Onde esta situada a faringe?
9) De que é formado o estômago?
10) Que é intestino delgado?
11) Para onde passa a parte útil dos alimentos?
12) Como se chama o suco produzido pelo fígado?
13) No estômago, o bolo alimentar é transformado em uma papa chamada..............................
e nos intestinos é transformado em um suco leitoso chamado..............................................
14) Diga onde se dá:
1ª transformação dos alimentos................................................................
2ª transformação dos alimentos................................................................
3ª transformação dos alimentos...............................................................
15) A transformação dos alimentos constitui na................................................
16) Um dos principais órgãos do aparelho digestivo é.........................................
17) Cite o que produz:
o pâncreas..................................................
o fígado.......................................................
as glândulas salivares................................

18) Grife o certo:
No estômago, os alimentos são atacados, pelo: suco pancreático, suco gástrico, bílis.
O estômago, fígado e intestinos, são órgãos do aparelho: estomacal, intestinal, digestivo, respiratório.
A maior glândula de nosso corpo é: pâncreas, salivar, intestino, fígado.

19) Assistir o vídeo para reforço.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Pequena Biografia de José Bonifácio...por profª Alcilene Rodrigues

Quem é?


José Bonifácio de Andrada e Silva nasceu em Santos e morreu em Niterói (RJ).
Começou seus estudos em Santos, formando-se depois na Universidade de Coimbra, em Portugal. Aperfeiçou-se na França e Alemanha, percorrendo vários países da Europa.
Ocupou altos cargos, dentre deles, ministro de D.Pedro I e depois tutor de D.Pedro II.
Tendo sido figura de destaque na nossa Independência, foi cognominado " Patriarca da Independência". 
Era o maior representante da classe dominante brasileira: a aristocracia. Essa camada tinha interesse de promover a independência do Brasil, sem , contudo provocar grandes alterações na estrutura nacional, já que para ele fundamental importância manter não só o escravismo, como também a economia voltada para o mercado exterior.
Como na América espanhola a independência sob forma republicana gerou a abolição do trabalho escravo, a aristocracia rural brasileira promoveu nossa emancipação política adotando o regime monárquico.

A atuação de José Bonifácio no Ministério é marcada por vários decretos importantes, que resultaram na proclamação da Independência:
  • decreto do "Cumpra-se": as leis vindas de Lisboa não entrariam em vigor sem o consentimento de D.Pedro ( 4/5/1822);
  • concessão do título de "Defensor Perpétuo do Brasil" ao regente (13/5/1822);
  • convocação de uma Assembleia Constituinte e Legislativa (3/6/1822) representa o rompimento definitivo com a Metrópole;
  • proibição da entrada de tropas portuguesas no Brasil(1/8/1822).
José Bonifácio foi grande político, historiador, estadista, sendo formado em Direito e Ciências Naturais. 
José Bonifácio está ligado à Independência do Brasil.
                                           

Questões:
a) Qual grande brasileiro que se destacou na Independência e de onde era natural?

b) A que fatos estão relacionados os seguintes vultos históricos:

D.Pedro I (...........................................................................................................)
Tiradentes(..........................................................................................................)
Visconde de Cairu(..............................................................................................)
Dona Leopoldina(................................................................................................)
José Clemente Pereira(.......................................................................................)
José Bonifácio(....................................................................................................)

c) O que foi o decreto do "Cumpra-se"?

d) Qual a posição de José Bonifácio no processo da Independência?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A Independência do Brasil..por profª Alcilene Rodrigues

20º. ponto


                                               O GRITO DO IPIRANGA


Ao partir de Portugal, Dom João VI deixou aqui no Brasil, seu filho D.Pedro.
Este lutou para vencer certas dificuldades, diminuindo suas próprias despesas, reformando a justiça, abolindo alguns impostos,etc.
Os brasileiros não estavam contentes com o rei de Portugal. As causas eram: a volta do Brasil ao regime de província do Império de Portugal, os decretos de Lisboa suprimindo escolas e tribunais, desmembramento do governo central, reduzindo D.Pedro a simples governador do Rio de Janeiro e a chamada do príncipe pra Portugal.
Os brasileiros não queriam que o príncipe voltasse para Portugal. Enviaram por intermédio de José Clemente pereira, uma mensagem a D.Pedro com mais de oito mil assinaturas, pedindo-lhe que ficasse no Brasil, abraçando a causa dos independentes.
D. Pedro respondeu ao povo a célebre frase: _ "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico". Esse dia, 9 de janeiro de 1822, foi chamado o "Dia do Fico".
Foi criado o ministério, sendo nomeado ministro José Bonifácio de Andrada e Silva. Formou-se um conselho com representantes de todas as províncias. D.Pedro decretou que nenhuma ordem devia ser cumprida sem o "cumpra-se" dele.
D. Pedro recebeu o título oferecido pelo Senado da Câmara, de "Defensor Perpétuo do Brasil", no dia 13 de maio de 1822.
Em São Paulo e Minas irrompiam desordens: D.Pedro conseguiu, porém, acalmar os ânimos.
A 7 de setembro de 1822, D.Pedro voltava de uma visita a Santos, quando às margens do riacho Ipiranga, recebeu o correio da corte. Vinham cartas de D. Leopoldina sua esposa e de José Bonifácio, com notícias de Portugal.
As cartas diziam a respeito  de novas ordens das Cortes Portuguesas e aconselhavam-no a proclamar a Independência. D.Pedro indignado gritou: "- Laços fora, soldados. As cortes querem mesmo escravizar o Brasil. Cumpre, portanto, declarar já a nossa independência desde este momento, estamos definitivamente separados de Portugal: Independência ou Morte seja a nossa divisa".
Estava realizado o sonho de Tiradentes, dos alfaiates e de tantos outros patriotas que haviam derramado seu sangue pela independência do Brasil.
Os vultos da independência foram: Irmãos Andradas (Antonio Carlos, Martim Francisco e José Bonifácio), José Clemente Pereira, Gonçalves Ledo, Frei Francisco Sampaio, Januário Barbosa, o jornalista Hipólito José da Costa, etc.
Depois de proclamada a Independência D. Pedro seguiu para São Paulo e a noite, num espetáculo de gala, foi cantado o hino da Independência, cuja música é de autoria de D. Pedro e a letra de Evaristo da Veiga.
D. Pedro foi  aclamado 1º imperador do Brasil no dia 12 de outubro de 1822 e coroado no dia 1º de dezembro de 1822.

Responda:
1) Ao partir para a Europa, quem D.João VI deixou no Brasil?
2)Os brasileiros estavam contentes com o rei de Portugal? Por que?
3) Quais as medidas adotadas por D.Pedro logo após a partida de seu pai?
4)Que apresentaram ao príncipe por intermédio de José Clemente Pereira?
5) Qual mulher que se destacou na Independência?
6) Que respondeu D.Pedro ao povo no dia 9 de janeiro de 1822?
7)Qual o título que D.Pedro recebeu?
8)Quem foi nomeado ministro?
9) Em que dia foi proclamada a Independência ?
10) Qual célebre frase proclamada por D.Pedro?


Obra: Hino Da Independência
 
Piano: Maria Beatriz Ferreira Leite
Intérprete: Leandro Fischetti

" Já podeis filhos da Pátria
Ver contente a Mãe gentil
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil
Já raiou a Liberdade
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil


Brava Gente Brasileira

Longe vá, temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil ''.

** O Hino da Independência é um dos símbolos oficiais da República Federativa do Brasil. Sua letra foi composta por Evaristo da Veiga e a música é de Dom Pedro I.

Segundo diz a tradição, a música foi composta pelo Imperador às quatro horas da tarde do mesmo dia do Grito do Ipiranga, 7 de setembro de 1822, quando já estava de volta a São Paulo vindo de Santos.

sábado, 7 de abril de 2012

Socialização da Criança...profª Alcilene Rodrigues

A.  Até 1 ano e meio.
Contato que se restringe à mãe ou à pessoa que cuida da criança e é sensorial e emotivo.


B. De 1 ano e meio a 2 anos
A criança começa a andar e a falar e isso aumenta o seu universo. Passa a correr uma socialização familiar, com as pessoas que estão do lado dela, em geral, o pai, os irmãos e os avós.


C. 3 ou 4 anos 
Ocorre a socialização comunal, ou seja, o universo se amplia porque a criança começa a brincar com os amigos, vai para a escolinha e passa a ter relacionamentos com a comunidade.


D. 7 anos
Muda o padrão de raciocínio, a criança passa a avaliar as coisas sob um ponto de vista concreto e deixa de tomar como ponto de certeza o adulto. Jã não acha que o certo é apenas o que o pai ou a mãe dizem. Ela analisa o fato e crítica de acordo com seus valores, começa a ter uma moral autônoma e aí monta grupos de pares iguais. É quando surgem, por exemplo, os grupos de meninos e de meninas separados.Pais tem influencia nessas escolhas até porque as crianças não tem autonomia para sair sozinhas.


E. Dos 12 aos 17 anos
Já não trabalha mais o pensamento concreto, mas com pensamento abstrato. Tem a capacidade de fazer hipóteses sobre outras hipóteses (se eu fizer isso, acontece aquilo) e vai aventando possibilidades, o que serve para trabalhar de forma idealizada. Com isso, faz uma revolução por dia, mas só na sua própria cabeça. Passa a avaliar a conduta dos pais por esse padrão e aí pode bater de frente com a figura paterna. No entanto, não tem coragem para resolver nada sozinha, por isso, o grupo de amigos, com valores e pensamentos semelhantes, torna-se fundamental, até para dividir responsabilidades.


F. A partir dos 18 anos
Aprende que terá de responder e assumir as responsabilidades dos seus atos, então, desiste de fazer uma revolução por dia e escolhe um caminho para seguir e responder por ele.


Páscoa do Senhor...profª.Alcilene Rodrigues

Páscoa, um acontecimento cristão
Páscoa é acontecimento da história da salvação. Um acontecimento, que mostra a força de um Deus libertador, que do Egito tira um povo para fazê-lo seu povo, povo que recebe a Aliança do Sinai, como grande sinal de um Deus que quer fazer história comunitária, tornando esse povo depositário de suas promessas e de suas palavras.
Páscoa é acontecimento cristão: foi o próprio Cristo que lhe deu significado novo, tornando-se ele mesmo a Nova Aliança e o Libertador de todas as limitações que impedem a humanidade de ter vida plena em Deus. A libertação do pecado, causa de todas as limitações que impedem a criatura humana de viver mais perto de Deus. Cristo constituiu a nova aliança no seu sangue, derramado na cruz e celebrado em cada Eucaristia. O sentido da Páscoa recebe sua plenificação na ressurreição de Cristo, que manifesta a soberania absoluta de Deus sobre a maior empecilho da realização  humana: a morte. Mas a ressurreição de Cristo não é simples reanimação de um cadáver, mas um novo jeito de Deus de valorizar a história, demonstrando que Cristo vencedor é a primícia de uma multidão de irmãos, que, antecedendo-os, os aguarda para a gloriosa e total plenitude. A ressurreição de Cristo é garantia e selo da autenticidade do poderio de Deus. Após a ressurreição não há mais limitações absolutas. Em Cristo ressuscitado, Deus testemunha que só ele é absoluto da vida, da história da realização humana, da plenificação do cosmo. O Cristo ressuscitado é presença viva e permanente do Deus vivo na história da humanidade e do mundo.


Com Cristo não há morte, não há derrota, não há destruição.

Com Cristo todas as coisas se tornaram novas.

Uma feliz páscoa a todas as famílias!