quinta-feira, 30 de junho de 2011

O simbolismo do Golfinho

            Salvação, transformação, velocidade, poder do mar, amor - emblema de Cristo como Salvador. O simbolismo do golfinho provém diretamente da natureza de mamífero marinho amigo, brincalhão e inteligente. As mitologias grega, cretense e etrusca, em que os golfinhos carregam deuses, salvam heróis de se afogarem ou carregam almas para as Ilhas dos Abençoados, influenciaram seu simbolismo cristão.
            Foi um atributo das divindades gregas Poseidon (Netuno, na mitologia romana), Afrodite (Vênus), Eros (Cupido) e Deméter (Ceres). Dizia-se que Dioniso (Baco) havia transformado marinheiro bêbados e ímpios em golfinhos, e se transformou num deles para carregar adoradores de golfinhos cretenses para seu santário em Delfos.
             Como emblema do Cristo sacrificado, o golfinho pode aparecer perfurado por um tridente ou com o símbolo secretos da cruz de uma âncora. Entrelaçando uma âncora, o golfinho é símbolo de prudência (velocidade refreada). Os herdeiros do trono francês eram chamados de dauphins (delfins), mas sem o simbolismo do golfinho - era um nome pessoal  que se tornou título dos governantes da província da Dauphiné e que passou para a coroa francesa do século XIV.
(Jack Tresidder- extraido do livro "O grande livro dos símbolos", Ed.Ediouro).

                                            Deuses Gregos no Olímpo
                                                    Golfinhos e eu


domingo, 26 de junho de 2011

Capitanias Hereditárias- 1534...por profª Alcilene Rodrigues

9ª aula

                                                             D. João III


       Em 1534, Dom João III resolveu dividir o Brasil em lotes ou porções,chamadas capitanias hereditárias. Resolveu dividir o Brasil em capitanias para melhor civilizá-lo e porque as expedições ficavam muito caras.
       Essas capitanias foram dadas a fidalgos com serviços ao rei, que eram os donatários. Chamavam-se hereditárias porque passavam por herança
      Os donatários administravam, povoavam, civilizavam, cultivavam, criavam vilas e cidades e distribuiram justiça nas capitanias.
       As capitanias mediam de 30 a 100 léguas de costa. O rei de Portugal tinha o direito do monopólio do pau-brasil, o quinto de metais e pedras preciosas, o direito de cunhar moedas e o dízimo de todos os produtos.
       As capitanias foram 15, doadas a 12 donatários.
       As capitanias e seus respectivos donatários foram:
  1. Maranhão - Aires da Cunha e João de Barros.
  2. Maranhão e Piauí - Fernão Alvares de Andrade.
  3. Ceará - Antonio Cardoso de Barros.
  4. Maranhão - Aires da Cunha e João de Barros.
  5. Itamaracá - Pero Lopes de Souza.
  6. Pernambuco - Duarte Coelho.
  7. Bahia - Francisco Pereira Coutinho.
  8. Ilhéus - Jorge Figueiredo Correa
  9. Porto Seguro - Pero de Campos Tourinho.
  10. Espírito Santo - Vasco Fernando Coutinho.
  11. Paraíba do Sul ou São Tomé - Pero de Góis.
  12. São Vicente - Martim Afonso de Souza e padre Gonçalo Monteiro.
  13. Santo Amaro - Pero Lopes de Souza.
  14. São Vicente - Martim Afonso de Souza.
  15. Santana - Pero Lopes de Souza.
       As capitanias que prosperaram foram as de São Vicente e Pernambuco, tendo o donatário desta última, Duarte Coelho, fundando a cidade de Olinda.
       Muitas capitanias não prosperaram devido à falta de dinheiro dos donatários, extensão dos lotes, ataque dos brasilindios, dificuldades de comunicação, falta de transporte e de auxílio entre os donatários.
       Apesar disso, o sistema de capitanias apresentou algum resultado, porque algumas povoações ficaram no litoral, a agricultura e as explorações tiveram grande desenvolvimento.
       Depois da divisão das capitanias, o rei de Portugal criou o Governo Geral.




Exercícios:
Responda, complete, ou dê o que se pede:
1- Quem dividiu o Brasil em capitanias hereditárias?
2- A quem foram dados os  lotes?
3- O regime das capitanias trouxe benefícios ao Brasil?
4- Quais eram atribuições dos donatários?
5- Porque havia menos donatários que capitanias?
6- Qual a povoação fundada na capitania de Pernambuco?
7- Quais as causas do fracasso das capitanias?
8- Quais os vassalos que foram contemplados com mais de um lote?
9- Quanto mediam as capitanias?
10- Quais os direitos do rei de Portugal?
11- As capitanias que prosperaram foram..................................e..........................e seus respectivos donatários foram.................................e.....................................
12- Em ......................, o rei ...............................dividiu o Brasil em.............lotes, doando-os a......donatários.
13- vendo que o sistema de capitanias não dera resultado esperado , o rei..................... resolveu estabelecer o......................geral.


Expedição de Martim Afonso de Souza- 1530

8ª aula.

                                                      Martim Afonso de Souza

     Dom João III, rei de Portugal, resolveu mandar uma expedição ao Brasil em 1530, a fim de povoá-lo. Essa expedição era comandada por Martim Afonso de Souza e foi a 1ª expedição colonizadora.
     Era essa expedição composta de 400 homens e uma esquadra de 5 navios. Logo ao chegar  nas costas de Pernambuco, aprisionou três navios franceses carregados de pau-brasil.
     Martim Afonso encontrou-se na Bahia com Caramuru, cujo nome era Diogo Alvares Correia, um portugues que naufragou nas costas daquele Estado. Caramuru casou-se com uma brasilíndia chamada Paraguaçu, filha do cacique Taparica.
       Martim Afonso veio para o sul, fundando São Vicente, a primeira cidade ou colonia no Brasil. Construiu nela igreja, Câmara Municipal, cadeia, começou a plantação da cana de açuçar, trigo e vinha e iniciou a criação de gado. Mandou 80 homens ao sertão a fim de explorá-lo (2ª entrada) comandados por Pero Lobo, os quais não voltaram. 
         Martim Afonso foi auxiliado por João Ramalho (outro náufrago), casado com a brasilíndia Bartira, filha do cacique Tibiriça e também pelo padre Gonçalo Monteiro, o qual foi seu sucessor na administração.
        Foram fundadas outras cidades: Santo André, por João Ramalho e Santos por Braz Cubas.
        Martim Afonso encontrou-se em Cananéia com Francisco Chaves e o bacharel de Cananéia, dois portugueses que lá moravam.

                                                Esquadra de 5 navios


sábado, 25 de junho de 2011

Qual o tamanho do Brasil?

Voce sabia:
O Brasil é um dos maiores países do mundo. Nas Américas só perde para o Canadá, em terras contínuas. Fora do nosso continente, apenas 1 país é maior que o nosso: a China.
Dentro do território brasileiro caberiam 3 Argentinas, 45 Uruguais, 7 Bolivias ou 4 Méxicos. Ou 15 Franças, 16 Espanhas, 92 Potugais, 205 Suíças ou 252 Holandas. Ou , ainda 817 Libanos, 410 Israéis, 5 Irãs, 2 Indias, 3 Argélias, 7 Angolas ou 8 Egitos. Por isso se diz que o Brasil é um país de dimensões continentais.

O Brasil é País um  Sul- Americano
O território brasileiro está situado totalmente na América do Sul.Veja o mapa: toda a porção centro-oriental do continente é brasileira.
As fronteiras brasileiras são extensão: mais de 15 mil quilometros. Por isso, só dois países sul-americanos não limitam com o Brasil: o Chile e o Equador.

Brasil área: 8.511.965 quilometros quadrados.

As regiões naturais
Um país tão grande certamente tem climas e paisagens muito variadas. Por isso seu território foi dividido em 5 regiões naturais.
Cada uma delas de diferencia das demais pelos seus climas, solo,relevo,águas e outros elementos geográficos.
São as seguintes as regiões naturais brasileiras:
  • Norte
  • Nordeste
  • Sudeste
  • Sul e
  • Centro-Oeste



O Brasil é uma República Federativa
Nosso país é uma República Federativa, formada por 26 Estados e 1 Distrito Federal.
A capital Federal é a cidade de Brasília, situada no planalto goiano.

Vocabulário:
República-forma de governo em que o povo elege seus dirigentes
Federativa- sistema de governo em que os Estados se organizam em uma só Nação, mas conservam alguma autonomia.
Autonomia-independencia.




domingo, 19 de junho de 2011

Como estudar a história universal

1ª aula

Perguntas de um trabalhador que lê

Quem construiu Tebas de sete portas?
Constam nos livros os nomes dos reis.
Terão os reis carregado os blocos de pedra?

E a Babilonia tantas vezes arrasada,
quem tantas vezes  a reconstruiu?

Para onde iam à noite os pedreiros,
depois de pronta a muralha da China?

A grande Roma é cheia de arcos de Triunfo.
Quem as ergueu?
Teria Bizâncio só palácios para seus habitantes?
O jovem Alexandre conquistou a Índia sozinho?
Cesar, vencendo os Gauleses, não levaria consigo
ao menos um cozinheiro?
Chorou Felipe da Espanha quando a sua esquadra afundou.
E ninguém mais terá chorado?
A cada página um grande feito.
Quem cozinhava o banquete?
De dez em dez anos, um grande homem.
Quem pagava as despesas?
Tantas histórias,
quantas perguntas.
(Bertold Brecht)

Como estudar a história universal.

           O estudo de história universal nos permite conhecer homens que em condições diferentes, com meios diferentes, em geral ináplicaveis à nossa época, lutaram por valores e ideais análogos ou opostos dos que possuimos hoje, dando-nos consciência de que fazemos parte de um todo que nos transcende e ao qual damos continuidade.Buscaremos na história universal as ações humanas de todos os lugares e de todos os tempos na medida em que tiveram e ainda tem importancia ou influencia na comunidade humana.
          Para saber um o significado de um fato histórico, precisamos analisá-lo dentro de um todo estrutural, isto é, no conjunto das condições geográficas, sociais, economicas, politicas e culturais que a ele estão ligadas. Esse conjunto, que denominamos "modo de produção", compreende uma infra -estrutura (base economica) e uma superestrutura (as instituições jurídicas e políticas e a ideologia).
          No modo de produção podemos identificar os seguintes níveis de analise:

1º nível: Adaptativo
Para sobreviver os homens extraem da natureza os bens necessários, ou seja, os homens se associam para a produção. Assim se relacionam com a natureza.

2º nível: Associativo
Para produzir os bens necessarios, e para reproduzir-se biologicamente, os homens se associam. Estabelecem entre si relações que definem a produção em conjunto e os sistemas de parentesco. Nesse nível encontramos as instituições sociais e politicase, a família, as relações de trabalho, propriedades etc.

3º nível: Ideológico
Pertecem a esse nível tanto os padrões de comportamento como as explicações ideológicas que visam a justificar os modos de vida dos seres humanos. A esse nível estão ligadas as religiões, as ideologias politicas, as artes, os códigos jurídicos, as técnicas de produção, a linguagem, as ciencias, etc.
Estudaremos apenas os seguintes modos de produção: comunidade primitiva, escravismo, feudalismo, capitalismo e socialismo. Cada um desses sistemas aparece, mais tipicamente, em cada uma das várias épocas da história. Assim:
1- Comunidade primitiva:pré-história
2- Escravismo: idade antiga (Grécia e Roma)
3- Feudalismo: idade média
4- Capitalismo: idade moderna e contemporânea
5- Socialismo:idade contemporânea


Duração de cada época:
  • Idade Antiga: período que vai de aproximandamente 4.000 a.C- época da criação da escrita- até 476 d.C - queda do Império Roamano do Ocidente.
  • Idade Média:período que vai  de 476 até 1453. esta data marca a queda de Constantinopla e o fim da Guerra dos Cem Anos.
  • Idade Moderna: período que vai de 1453 até 1789. esta data é usada como marco da Revolução Francesa.
  • Idade Contemporânea: período que vai de 1789 até os dias de hoje.

                                                                 Idade Antiga
Tebas no Egito








 Idade Média

                                                                Guerra dos cem anos

Idade Moderna

Guerras Napoleonicas
Revolução Francesa




Idade Contemporânea

O homem vai a lua.

Atentado de  Onze de setembro nos EUA.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Eugenia

            Eugenia é um termo cunhado em 1883 por Francis Galton (1822-1911),significando "bem nascido". Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. Em outras palavras, melhoramento genético. O tema é bastante controverso, particulamente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de pureza racial, a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.
            Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos filósficos e sociólogicos declaram que existem diversos problemas éticos sérios de eugenia, como a discriminação de pessoas por categorias,pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou não aptas para a reprodução. Do ponto de vista do debate científico, a eugenia foi derrotada pelo argumento da génetica mendeliana.
            Já na Grécia Antiga, Platão descrevia, em a "República", a sociedade humana se aperfeiçoando por processos seletivos(sem falar que em Espartas já se praticava a eugenia frente aos recém-nascidos, já que não existiam pré-natais, abortivos eficientes, eutanásia e afins), já conhecidos na época.
            Modernamente, uma das primeiras descrições sobre a eugenia foram feitas pelo cientista inglês Francis Galton.
             Galton foi influenciado pelo seu primo Charles Darwin, A origem das espécies, onde aparece o o conceito de seleção natural.Baseado nele Galton  prôpos  a seleção artificial para aprimoramento da população humana segundo os critérios considerasos melhores à época.
              Foi também Galton quem lançou as bases da genética humana e cunhou o termo eugenia, para designar a melhoria de uma determinada espécie através da seleção artificial, em sua obra Inquiries into Human Faculty and Its Development (Pesquisas sobre as  Faculdades Humanas e seu Desenvolvimento), de 1883.
             Segundo alguns historiadores a Alemanha nazista levou as políticas eugênicas ao extremo, porém, segundo outras fontes, acredita-se que o que ocorreu com os judeus durante o Terceiro Reich foi genocídio, e não a aplicação de ideias eugenicas que causou o holocausto e sim ódio racial entre dois grupos étnicos distintos.
             O único consenso é que a eugenia foi praticada com alemães que possuiam deficiências fisícas ou mentais, através do extermínio, e da esterelização. Entretanto , existem distinções entre as formas de eugenia, como a eugenia positiva (que incentiva pessoas saudáveis a terem mais filhos) e a eugenia negativa (que impede que pessoas com certas limitações se reproduzam), sendo a positiva praticada também no Terceiro Reich, com a criação de centros de reprodução humana.

                                   Adaptado da Wikipedia no dia 17/07/2009


Os espartanos da Grécia Antiga ja praticavam a eugenia.


 
                                 Alemanhã Nazista- Terceiro Reich



        "A ameaça dos homens inferiores. Os delinqüentes masculinos têm uma média de 4,9 filhos, um casal de delinqüentes: 4,4 filhos ; pais de filhos fracos na escola (3,5) ; a família alemã: 2,2 filhos; um casal de boa extração, 1,9 filhos" de Otto Helmut, em Volk in Gefahr (Povo em perigo), Munique, 1937.

      Esta imagem mostra bem as raízes da eugenia e as origens do preconceito contemporâneo contra as famílias numerosas. Os nazistas aplicaram métodos brutais. Os cripto-eugenistas de hoje têm a mesma mentalidade que os nazistas, mas preferem manipular suas vítimas para que elas acreditem que o aborto e a contracepção constituem o exercício da liberdade de escolha para atingir o bem-estar.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Influenza e sua árvore genealógica.

   Voce sabia que...

    Hipócrates, considerado o pai da medicina, por volta do século V a.C, que descreveu uma doença respiratória que causou algumas mortes e desapareceu rapidamente. Era o Influenza, que tem se tornado uma velha conhecida. Mas foi em 1889 que aconteceu a primeira epidemia de gripe. Em 1918, a chamada gripe espanhola entrou para a história por matar mais 30 milhões de pessoas em muito pouco tempo. Em 1957, foi a vez da gripe asiática e, em 1968, da gripe de Hong-Kong. O influenza voltou a chamar atenção em 2003, com um surto da chamada gripe aviária. O número de pessoas mortas, no entanto, foi muito menor do que em qualquer outro desses outros registros: 62. Agora é a vez da gripe A(H1N1) que embora tenha se espalhado pelo mundo e se tornando manchete de jornal, também apresenta um baixo nível de letalidade.

Extraido do site do Ministério da Saúde(www.saude.gov.br), revista Poli set-out/2009.

                                                          Influenza-virus 

domingo, 5 de junho de 2011

Tornero (tradução)_ canta I Santo Califórnia

                                   
    Lindos bailinhos que começavam as 19:00 horas da noite e a moçada dançava essa música lenta, era muito legal os anos 70...que saudades....