segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Barão Vermelho, o aviador..por profª Alcilene Rodrigues

MANFRED ALBRECHT VON RICHTHOFEN (1888-1918)
Juventude
Nascido em Breslau, Silésia, então Alemanha (agora Wrocław, Polônia), Richthofen mudou-se com sua família para Schweidnitz (agora Swidnica, Polônia), quando tinha nove anos de idade. Em sua juventude, Richthofen apreciava caçar a cavalo e equitação e foi estudar na Inglaterra no Lincoln College, Oxford. Depois disso ingressou na escola militar. Após terminar o treinamento de cadete, juntou-se ao Regimento nº 1 de Uhlan como membro da cavalaria em 1911.

Quando estourou a Primeira Guerra Mundial, era um oficial da cavalaria e foi chamado ao dever nas frentes ocidental e oriental, servindo de escolta para o exército alemão. Perto de maio de 1915, entediado com essa função, Richthofen pediu para ser transferido à Força Aérea. Transformou-se num observador aéreo.

Maior mito da aviação militar alemã, entrou para o serviço aéreo em setembro de 1916. Aprendeu a pilotar no esquadrão (Jagdstaffel) de Oswald Boelcke. Era um guerreiro meticuloso, que primeiro procurava reconhecer a aeronave inimiga, em especial às britânicas, antes de partir para a luta e desferir o ataque mortal. Era chamado "o matador" e idolatrado com o título de "Barão Vermelho". Em janeiro de 1917, passou a comandar o famoso esquadrão "Flying Circus", cujas aeronaves eram exageradamente pintadas. Fidalgo com os amigos, e até com os adversários, era igualmente conhecido como "O Cavaleiro Teutônico da Era Moderna" e "Nobre Inimigo de Coragem e Destreza". Morreu abatido por um inexperiente piloto canadense, atrás das linhas britânicas, em 21 de abril de 1918, quando voava seu inconfundível Fokker tri-plano vermelho e pouco depois de ter obtido a 80ª vitória. Seu sepultamento foi uma das maiores cerimônias póstumas ocorridas naquela guerra, com honras militares. Sua morte foi um golpe para os pilotos alemães, sobretudo nos seus comandados.

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